Estamos perto da metade do ano, que é também o último para muitos prefeitos. E quanto mais se aproxima o fim do mandato, para aqueles que não podem ir à reeleição, mais evidente fica o afrouxamento do trabalho. É fim de festa. Porém, isso é prejudicial à população, que acaba recebendo o menos do quase nada no último ano de governo.
É uma situação que preocupa, pois as necessidades e carências da cidade continuam claras e precisam de soluções. Nada pode ser empurrado para o próximo governo. O que se pode fazer agora, deve ser feito com a máxima brevidade e empenho da administração municipal, mesmo que não seja a mesma corrente política a ocupar a cadeira.
A campanha eleitoral, que se avizinha, também tira o foco dos problemas maiores das cidades e muitos prefeitos acabam se envolvendo diretamente na escolha de seus sucessores, e a política desvia o administrador público das ações urgentes. As coisas parecem não andar. É um momento de decisão no campo político e, para alguns futuros ex-prefeitos, hora de definir os próximos passos, a partir de 2025. Não dá pra ficar de fora do jogo.
EDITORIAL
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