2023, que está indo embora, não nos parece um ano de grandes mudanças. Por algum bom arranjo econômico, a inflação, que ameaçava disparar pós-eleições e posse do nov go verno acabou contida e nem as guerras internacionais conseguiram frear o projeto de recuperação da economia nacional pós-pandemia. Mesmo assim, avançamos pouco, por conta do déficit nas contas públicas e a desconfiança que o novo governo despertou e ainda despera nos investidores internacionais.
No âmbito estadual, depois de um começo assustador com a dívida herdada do governo anterior, as coisas começaram a andar, principalmente as filas das cirurgias eletivas, com a redução significativa do número de pacientes em espera. O Governo Jorginho só não contava com as chuvas de outubro e novembro, que elevaram os níveis do rios no Vale do Itajaí e provocaram enchentes em sequências, que deixaram um rastro de destruição e mortes, além de prejuízos financeiros na ordem de R$ 1 bilhão no estado.
No âmbito local, o fim de ano foi de afirmações e confirmações no campo político, com o surgimento das primeiras pré-candidaturas à sucessão municipal, que prometem centralizar o debate já no primeiro trimestre do ano, porém, 2024 será ainda de muitos desafios no último ano do governo Kleber Wan-Dall.
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