Lendo a Coluna Pimenta da última edição do premiado Jornal Metas, percebo quanta diferença. Durante a campanha do ano passado o PMDB-PP diziam que não faltaria dinheiro pra saúde em Gaspar, pois eles teriam no governo do estado um grande parceiro pra fazer frente aos problemas decorrentes da falta de dinheiro. Juraram que não faltariam médicos, nem remédios nos postos de saúde e no Hospital de Gaspar.
Passados menos de um ano, eis a triste e verdadeira realidade: A cúpula do PMDB, incluindo o vice governador do Estado Pinho Moreira, vem a Gaspar para dizer ao prefeito Wan Dall que não há dinheiro e que a dívida do governo com os hospitais é de R$ 800 milhões. E agora? Como ficam os quase 70 mil gasparenses? Como fica a consciência política de quem ajudou a 'wandalizar' a nossa querida Gaspar?
Antônio Carlos Dalsochio
O corpo diz
Os acontecimentos do dia a dia nos ensinam que o nosso corpo é marcado pela história individual, social, por costumes e tradições que foram transmitidos para nós. Expressões, gestos e posturas refletem o nosso posicionamento no mundo de uma maneira muito mais concreta do que as palavras. Um dos primeiros estudiosos que pesquisou a importância da comunicação não verbal foi Charles Darwin, em 1872, quando afirmou que comportamentos e expressões como o sorriso, o choro, a dor, a raiva e o medo, típicos dos seres humanos, também estão presentes em outras espécies do reino animal. Por isso, podemos dizer que a linguagem corporal é o mais primitivo sistema de comunicação. Outro estudioso, o professor americano Albert Mehrabian, evidenciou a importância da comunicação não verbal em 1967, quando publicou uma pesquisa, demostrando que só 7% do significado da mensagem no processo de comunicação é transmitido por meio das palavras. A componente não verbal - o tom de voz, o ritmo, as pausas - é responsável por 38% da mensagem e o elemento paraverbal, que é a linguagem corporal, ou seja, a postura, o olhar, a mímica facial, os gestos, as expressões do rosto e os movimentos do corpo, são responsáveis pelos 55% da comunicação. A partir disso, podemos concluir que quando falamos com alguém somos observados de todos os pontos de vista, mas nós também avaliamos o nosso interlocutor, ou seja, somos analisados e analisamos. No trabalho, por exemplo, precisamos nos observar e analisar com atenção o interlocutor, para melhor sermos compreendidos e entender as intenções e emoções do outro.No caso de um líder, esse profissional precisa estar atento para perceber e compreender quando alguém está motivado ou desmotivado, comprometido ou desinteressado, para direcionar ações que concretizem resultados. Mas, por que é tão importante compreender a nossa comunicação não verbal? A linguagem corporal transmite elementos adjuntos à comunicação verbal e é mais decisiva, pois é mais sincera e espontânea na transmissão das informações. Muitas vezes, a empatia é criada pela observação, acompanhamento e valorização dos sinais corporais que o outro envia no processo de comunicação, criando assim, o sentimento que o ser humano mais valoriza: sentir-se compreendido e respeitado. Nossa linguagem corporal conta a história pessoal de cada um de nós. Ela se modifica no decorrer da vida, demonstra a evolução e maturidade de cada um, transforma-se dependendo do estado de ânimo, da situação e contexto em que nos encontramos, gerando o grande desafio da comunicação, já que cada pessoa é um universo a ser compreendido em diferentes momentos. Identificar essa linguagem permite aperfeiçoar todas as nossas relações e, consequentemente, os resultados, performances e diálogos para viver como desejamos e merecemos!
Eduardo Shinyashiki
Mestre em Neuropsicologia
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