O aumento da expectativa de vida da população brasileira tem crescido consideravelmente, e a incidência e prevalência das doenças crônico- degenerativas, entre elas, a incontinência urinária merece atenção. Estima-se que um terço das mulheres brasileiras sofrem dessa patologia após os 50 anos, e muitas ainda acham que a culpa é apenas do envelhecimento, não procurando tratamento adequado.
A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina e pode acontecer tanto no esforço, quanto associada ao forte desejo de urinar. Entre os principais fatores de risco, o envelhecimento e preferencialmente a menopausa, a idade, a hereditariedade, a gravidez, o parto vaginal, o número de partos, a obesidade, a constipação intestinal merecem destaque. Além do comprometimento físico e das limitações trazidas por ele, o isolamento social e as alterações psicossociais interferem consideravelmente na qualidade de vida dessas mulheres. Existe tratamento e ele deve ser procurado tão logo o sintoma seja percebido. Dependendo do tipo de incontinência urinária e da gravidade do sintoma inúmeras opções podem ser oferecidas que variam do tratamento medicamentoso, fisioterápico até o cirúrgico. A resposta aos tratamentos depende da adesão da paciente, do diagnóstico correto e do conhecimento específico do médico sobre essa patologia. Um profissional especializado estará apto a oferecer o melhor tratamento para cada caso aumentando a taxa de sucesso, que gira de 86% a 99% nos casos cirúrgicos, por exemplo.
Luísa Aguiar da Silva,
Diretora técnica da Clínica Urogine
Crise
Muito se falou nos últimos meses sobre a importância de se fortalecer para garantir a subsistência dos negócios ou mesmo do próprio emprego durante a crise. Milhares de novas empresas, por necessidade, foram abertas durante a recessão, advindas de pessoas que precisavam de uma nova fonte de renda depois de perder sua ocupação no mercado. Isso tudo fez com que muitos empreendedores se concentrassem no presente e deixassem de lado qualquer preocupação em relação ao futuro. Mas e quando a crise acabar? É fato que já percebemos a retomada do crescimento em alguns setores e essa melhora na economia não deixa de ser um motivo de preocupação. Isso porque, quando o consumo se restabelecer - segundo o Governo Federal, com o crescimento do Produto Interno Bruto, as famílias brasileiras devem voltar a comprar ainda mais que antes da crise até 2019 - é preciso estar preparado.
Aí nos confrontamos com outra realidade: a de empreendedores despreparados em relação ao novo patamar da economia. E neste cenário, poderão perder espaço não só para a concorrência, mas para grandes empresas, que conseguiriam perfeitamente atuar lado a lado dos negócios brasileiros.
Quando - e não se - a crise acabar, os empreendedores das pequenas empresas precisam estar preparados. E para isso, devem buscar conhecimento, estudar tendências, estruturar e otimizar a gestão. E só assim conseguirão manter ou elevar as vendas, criar e desfrutar de um período que promete ser não só de estabilidade, mas de crescimento. E você, que lutou contra a crise, está pronto para o fim dela?
Donizete Böger,
Coordenador do Sebrae Vale do Itajaí
Errata
Diferente do que foi divulgado na edição impressa de quarta-feira, dia 18 de outubro, na página A10, na matéria "Gaspar resgata tradição", a empresa responsável em organizar o Baile de Debutante Social em Gaspar é a JL Eventos.
o editor
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