Recentemente foi possível acompanhar a cobertura da situação de Andreas Von Richthofen, irmão de Suzane, condenada pelo assassinato dos pais. Em tempo real se viu como as notícias falsas surgem, se desenvolvem e são replicadas. O que começou com o rapaz sendo encontrado no jardim de uma casa que tinha invadido, em Santo Amaro, bairro de São Paulo, sob efeitos de drogas, terminou com uma manchete que dava entender que ele havia sido retirado da Cracolândia, região no foco das notícias no País pela ação da Prefeitura de retirada dos usuários de droga do local.
E essa é só uma história que, em tese, não prejudica gravemente ninguém. Mas serve para refletirmos sobre o perigo das informações falsas hoje em dia e os riscos de associar marcas e personalidades a fontes de informação sem credibilidade. Estamos em uma era guiada pelo volume de cliques, em que para se ter um aumento no número de acessos a um portal não custa nada dar um "plus" na realidade, bem ao modo do jornalista Nelson Rubens que tem o clássico bordão: "Eu aumento, mas não invento". Na publicidade, podemos perceber a relevância que as agências ganham ao programar campanhas de seus clientes em locais apropriados, evitando que eles sejam associados a algo ruim e coloque em risco a reputação da sua marca. Com o aumento da polarização política e a onipresença das mídias sociais, principalmente os newsfeed do Facebook, muitas notícias são criadas independentemente da veracidade. E, com isso, cada vez mais se confirma a importância da checagem dos fatos através de canais com credibilidade, como redes de TV, jornais e sites de notícias consagrados.
A disseminação de inverdades se tornou ainda mais barata e exponencial com o advento da internet, o que tornou a desinformação um dos maiores pecados que a comunicação pode cometer na atualidade. E com tanta notícia falsa no mundo online, é possível perceber até um novo posicionamento por parte de quem consome informação. Muitas pessoas que estavam deixando de lado a mídia tradicional e passando a se inteirar dos fatos em compartilhamentos de "notícias" nas redes sociais, agora começa um movimento inverso.
Pedro Cherem,
Presidente do Sinapro/SC
Inovação
Diariamente recebemos em nossas unidades empreendedores de diferentes níveis em busca de apoio. Seja para começar a sua trajetória de dono do próprio negócio, dar um novo fôlego àquela ideia que saiu do papel mas não decolou, ou mesmo se atualizar para continuar evoluindo.
E nos negócios, não basta boa vontade para que a economia cresça, ainda mais em época de crise. Alcançar o sucesso não é importante apenas para o empreendedor, mas toda a comunidade em que ele está inserido. Um negócio que dá certo gera emprego, renda, movimenta a economia local, suporta o crescimento dos municípios. E sem um ambiente legal propício, os pequenos negócios não se estabelecem.
É justamente por isso que o Sebrae criou o projeto Cidade Empreendedora, em que reúne uma série de soluções da entidade para que o poder público, instituições representativas e empreendedores se unam para crescerem juntos.
São atividades que envolvem desde o fomento às compras governamentais com os negócios da própria cidade, passando pelo ensino sobre empreendedorismo ainda na escola, até o apoio à abertura de empresas, redução da burocracia e realização de Planos de Desenvolvimento Econômico nas cidades.Até dezembro de 2018, 31 municípios catarinenses terão a oportunidade de participar desse programa, contar com o apoio dos consultores do Sebrae, mensurar e ampliar resultados,
Nós acreditamos que podemos fazer mais por nossas cidades, levar os empreendedores locais a um novo patamar de sustentabilidade e autonomia.
Donizete Böger,
Coordenador do Sebrae Vale do Itajaí
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