Por Júlio César Cardoso Servidor federal aposentado Balneário Camboriú-SC


Recentemente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) esteve em Patos de Minas (MG) participando de debate sobre a liberdade dos brasileiros diante do cenário político contemporâneo.

Sobre a liberdade, Eduardo Bolsonaro ponderou que a pauta armamentista está relacionada à liberdade individual e afirmou "Quanto mais armas legais na mão do cidadão de bem, maior será a segurança, pela razão óbvia de que o bandido vai pensar duas vezes antes de entrar na sua casa. Mas ressalto, quando a gente fala de armas, a primeira intenção não é a segurança pública, mas dar para vocês a oportunidade da legítima defesa, é para a mulher não ser estuprada, é para o velhinho não sofrer latrocínio. É para colocar em igualdade de força a gente com o vagabundo".

Eduardo e o seu pai, Jair Bolsonaro, são exemplos vivos do negativismo à moralidade comportamental de povos civilizados. Truculentos por natureza, tentam induzir uma falsa democracia, deletéria, afinada com o seu caráter deformado de respeito pela vida, pelos cidadãos e instituições, pelos bons costumes, pela observância das regras de Estado Democrático de Direito.

Não podem ser considerados indivíduos psicologicamente equilibrados quem prega abertamente o uso de arma como defesa pessoal. Quem deve estar sempre armado para defender a sociedade é o Estado, com a obrigação constitucional de proteger o cidadão.

Vejam só o grau de insanidade e irresponsabilidade de quem sugere armar a sociedade para colocá-la em igualdade de força com a bandidagem.