Em primeiro lugar, algumas semanas atrás Gaspar realizou, no auditório do Raul's Hotel, um seminário com vistas a discutir as ações para melhorar o turismo em nossa cidade, reativar o COMTUR, divulgações e fazer o planejamento das ações para o biênio 2017/2.018.
Pois nesta quarta feira, 4 de outubro, teremos o início de mais uma edição da Oktoberfest, que irá se estender até o dia 22 de outubro. Daí eu pergunto: Irãoconseguir limpar a cidade, lavaram as principais ruas centrais, passeios e praças?
Os meios-fios e os postes serão pintados e trocarão os gelos baianos da rua Duque de Caxias, bem como lhes conferir uma pintura correta e refletiva? Durante o período noturno da Oktober muitos veículos virão do Litoral e retornarão ao final dos festejos.
Serão distribuídos panfletos e demais materiais de divulgação dos nossos equipamentos turísticos?
Como os turistas serão recepcionados ao chegarem em Gaspar?
E, por último, quais as ações a serem desencadeadas a nível do Fórum do Turismo da AMMVI (Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí)?
Como o turista sairá de Gaspar após a passagem por nossa cidade durante os dias da Oktoberfest? Turista bem atendido, com certeza voltará.
Adilson Luis Schmitt,
Ex-prefeito de Gaspar
Direito e segurança
É no seio da sociedade que há viabilidade do ser humano se integrar e conviver, mas, não é uma adaptação imediata e ideal. Para Hobbes, existe o estado natural, onde o homem na sua essência e sem subterfúgios vive. Não existem freios e nem censuras. Sua naturalidade é compreendida na sua essencialidade que explica a realidade humana sem controle social. A liberdade é plena e o individuo não é lapidado pelos costumes ou pelo Direito.
Tem então Rousseau ao explicar a transformação do homem tosco, lapidado pelo consentimento social. O individuo cede sua liberdade plena, para uma liberdade restrita. O convívio humano dá um salto, porém por ser um instrumento humano de convivência não é o ideal. O contrato social de Rousseau trás a legitimidade do poder politico, mantendo, em menor escala, a violência sem com tudo neutralizar a putrefação do intimo humano, pela índole instintiva de uma agressividade anestesiada, não rebelado integralmente.
Neste novo patamar em que se encontra a civilização. O contrato social de Rousseau vem perdendo sua força e a tenacidade em seus conceitos, até então inexpugnável, cede avidamente, para acumulo de corolário falho.O homem moderno eleva à individualidade os patamares imensuráveis de rebelião intima contra o controle social. A higienização da rebeldia humana exige bem mais do que simples racionalidade. Intocável pelos preceitos legais, o homem moderno fortalece, cada vez mais, sua natureza destrutiva que nem os paladinos da justiça, cercam as labaredas ardentes de alma sórdida fixada no núcleo da realidade social.
A sociedade moderna está enferma e os remédios humanos são incapazes de corrigi-los e nem com a posologia dobrada o diagnostico de nossa sociedade contemporânea é agonizante. O direito está aquém da necessidade moderna. O homem, atual retrato de uma sociedade perversamente estigmatizada pela apologia desenfreada da individualidade, nos trás ceticismo incurável.
As barreiras da falta de convivência estão ampliando e se fortalecendo cada vez mais. O individuo não teme as instituições e a degeneração humana chega ao ápice.
Juarez Alvarenga,
Advogado e escritor
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