A Lição Não Aprendida da Pandemia: Por Que a Ciência AINDA Precisa Vencer

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03/10/2025 11:55
ARTIGO

A Lição Não Aprendida da Pandemia: Por Que a Ciência AINDA Precisa Vencer

Por Kassiani Borges

 Publicado 03/10/2025 11:55  – Atualizado 03/10/2025 11:55

Edição da semana 02/10/2025
  • Edição da semana 02/10/2025 (Fotos: Jornal Metas)

Dr Felipe Bueno clínica médica
  • Dr Felipe Bueno clínica médica (Fotos: Divulgação)

A pandemia de COVID-19, foi um período assustador, e não só por causa do vírus. A quantidade de negacionismo, desinformação e obscurantismo que vimos em relação a medidas simples como isolamento social, uso de máscaras e, principalmente, vacinas foi absurda.

Infelizmente, muita gente que seguiu essas ideias acabou pagando um preço alto, adoecendo gravemente ou até morrendo, tudo por causa da desinformação que se espalhou.
Depois de tudo que passamos, com o sucesso inegável das vacinas para controlar a pandemia, imaginei que teríamos aprendido a lição. Pensei que as pessoas parariam de dar ouvidos a ideias negacionistas sobre saúde. Mas, o que a pandemia realmente mostrou é que as pessoas ainda preferem respostas fáceis para problemas complexos.

Elas dão mais valor à opinião de alguém na internet do que a estudos científicos sérios, que são embasados e publicados em revistas respeitadas. O que ficou nítido é que a ciência é mais importante do que qualquer opinião individual. A vacinação, por exemplo, é um dos maiores triunfos da história da ciência, com sua eficácia e segurança comprovadas por inúmeros estudos.

E precisamos entender que vacinar não é só uma escolha individual. As consequências são coletivas, afetando toda a sociedade. A história de “meu corpo, minhas regras” não se aplica quando a decisão pode colocar a saúde dos outros em risco. Isso é ainda mais importante no caso das crianças, que não têm como escolher por si mesmas e dependem dos adultos para serem protegidas.

No fim das contas, a população e os profissionais de saúde devem respeitar as diretrizes médicas e a evidência científica embasada. O negacionismo se apoia no medo e na insegurança, criando pânico sobre possíveis efeitos colaterais que muitas vezes sequer existem. Um bom exemplo atual é a falsa relação entre o autismo e o paracetamol (Tylenol). Apesar de a ciência já ter provado que não há esse nexo de causalidade, isso continua circulando, gerando desinformação, medo e insegurança.

Dr Felipe Bueno
Clínica Médica

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  • Dr Felipe Bueno clínica médica (Divulgação)

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