O fazedor de Pipocas de Gaspar

Temos em nossas vidas
Dias tristes, nebulosos
Onde as lágrimas afloram
Com facilidade por um
Sentimento profundo de tristeza
À um ente querido.

A certeza de uma vida plena,
Divina, merecedora de onde
Se encontra agora
Nos deixam mais serenos
Pois nos Céus Eternos
Agora se encontra
Junto com o Criador
Com seus anjos e Santos
E com todas aqueles
Que aqui na Terra
Formaram uma bela família.

O conheci quando dos
Meus 18 anos de idade
Ao lado do Cine Mook
Com sua barraquinha de pipocas
Prá lá de gostosas.
Foram anos seguidos
Sempre o mesmo homem
Sempre a mesma pessoa
Gentil, sincero e educado.

Jamais se ouviu dizer que
De sua boca saísse algo que
pudesse chocar
À quem lá se achegasse
Para comprar suas deliciosas pipocas
Para saboreá-las durante
A passagem do filme.

Fomos alguns anos depois
“vizinhos de porta” como se
Costumava dizer à Época.

Além de todas as suas qualidades
Era também um grande artista
Tocava cavaquinho muito bem
Compunha e cantava suas
Belas canções e ainda co
sertava sapatos.

O tempo foi passando
E o “seu Cobrinha” como
era conhecido
Transpunha os anos de sua
honrada vida
Como algo leve, tranquilo
E sereno.

Esposo amado
Pai amoroso
Amigo dos amigos
Seguia então “seu Cobrinha”
Em direção ao grande
Destino de sua vida,
Ao grande final
Onde, com toda certeza
A eternidade iria coroar
Sua existência.

Assim, num belo dia(08-06
2025)
Tranquilo, sereno
Sabedor de que em vida
Tudo fez para que
Fosse reconhecido por Deus
Cumprindo fielmente
Tudo o que à ele foi
Soprado quando ainda era
Um óvulo no ventre
De sua querida mãe.

É agora um Sol
Com seu brilho próprio
Iluminando para sempre
O Grande Universo Eterno
Do Deus-Pai-Criador.

Vá em paz grande
Cidadão gasparense
E que lá na eternidade
Continues a tocar teu cav
quinho
Compondo belas músicas
E alegrando à todos os que
Lá se encontram com tuas
Inesquecíveis pipocas.

Homenagem ao grande e inesquecível cidadão gasparense Pedro João de Souza, conhecido como “seu Cobrinha” e “seu Pedrinho”.
Encaminhou-se aos Céus com seus 107 anos de sublime existência.

JC BRIDON

Júlio Cesar Bridon dos Santos e família.