Intérprete oficial do hino de Gaspar, cantora faleceu aos 95 anos; velório ocorre nesta quinta-feira (6), em Balneário Camboriú

Gaspar amanheceu mais silenciosa nesta quinta-feira após a morte de Eulina Ladewig Silveira, voz que por décadas emocionou moradores e representou com sensibilidade a identidade do município, dando voz ao hino da cidade. Aos 95 anos, Dona Eulina morreu na noite de quarta-feira (5), após um mau súbito em sua residência, deixando um legado profundo na música, na cultura e na memória afetiva de Gaspar. 

Intérprete oficial do Hino de Gaspar, sua voz se tornou símbolo da cidade, permanecendo registrada em cerimônias, eventos cívicos e celebrações públicas que marcaram gerações. Para muitos gasparenses, a interpretação de Eulina — forte, doce e precisa — tornou-se inseparável da história local. Por respeito a sua história e importância para o município, a Administração Municipal de Gaspar decretou luto oficial de três dias.

O velório ocorre nesta quinta-feira (6), no Crematório Vaticano, às margens da BR-101, em Balneário Camboriú. As despedidas começaram às 9h e a cerimônia de homenagem está marcada para as 16h, reunindo familiares, amigos e admiradores que acompanham a artista em seu último adeus.

Natural de Gaspar, Eulina viveu os últimos 25 anos em Balneário Camboriú, onde também se tornou uma referência cultural. Escrivã cível aposentada, dedicou sua vida à música e ao incentivo artístico, sendo fundadora do grupo “Luzes do Atlântico”. Ao lado da formação, participou de eventos no Brasil e no exterior, passando por países como México, Portugal, Argentina e Uruguai. Há 15 anos, era presença fixa nas manhãs de sábado na Praça da Cultura, onde reunia público fiel e criava novas conexões.

Sua atuação constante em atividades culturais da Fundação Cultural de Balneário Camboriú e da Secretaria da Pessoa Idosa fez dela uma figura querida e reconhecida pelo engajamento e pela alegria. Publicamente, a Prefeitura de Balneário Camboriú lamentou a perda e decretou luto oficial de três dias, por meio do Decreto nº 12.781.

Eulina deixa os filhos Afonso Cezar, Antônio Carlos e José Alexandre, as noras Neida Beduschi e Nídia Tereza, os netos Felipe José, Guilherme Augusto, Carla Eduarda e André Raphael, além dos bisnetos Júlia Beduschi, Luiza Silveira, Clara Silveira, Pedro Raphael e Laís Helena.

A memória de Dona Eulina permanece viva na história de Gaspar e, especialmente, na voz que continuará ecoando cada vez que o hino do município for cantado.

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