Outros sete casos estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde
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O Estado de Santa Catarina tem dois casos suspeitos do novo coronavírus. Trata-se de um casal da cidade de São José, na Grande Florianópolis. A informação foi dada agora, em entrevista coletiva em que participam João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde, e Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde. Por enquanto, de acordo com o Ministério da Saúde, não existe nenhum caso confirmado da doença no Brasil. De acordo com o relatório apresentado durante coletiva de imprensa, o ministério recebeu 33 notificações para o vírus, porém, 20 foram excluídos(quando não se enquadra na definição e os exames não confirma a contaminação) e quatro descartados (quando os sintomas se enquadram, mas os exames não confirmaram) por não se encaixarem nas definições da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nove casos estão sob investigação. Dois deles estão registrados em Santa Catarina. Os outros sete casos estão identificados em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Paraná (1) e Ceará (1). Para serem considerados sob investigação, o paciente suspeito de ter contraído o coronavírus precisa ter viajado à China nas duas semanas anteriores ao surgimento dos principais sintomas: febre, dores abdominais e problemas respiratórios. Todos os casos suspeitos estão sendo investigados laboratorialmente sob tato respiratório. Wanderson Oliveira disse que se houver registro positivo, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) passa a investigar sob outros aspectos, como o metagenômica viral. Por enquanto, existe um único caso, de uma paciente em Belo Horizonte, que viajou para a região de Wuhan, e que hoje está em uma ala de isolamento de um hospital da capital mineira, sendo investigado como metagenômica.
O Ministério da Saúde informa ainda que não existe nenhuma decisão de interferência no carnaval devido ao vírus. Por enquanto, também não haverá bloqueio de passageiros da China nos aeroportos - cerca de 250 por dia. Isto porque, Wanderson lembrou que não existe voo direto do Brasil para a China. Há recomendações do governo chinês para que as pessoas não saiam de lá. "Nenhum de nós tem possibilidade de dizer com que velocidade esse possível surto irá se desenvolver no país. No momento atual, faremos uma campanha de recomendações do mesmo modo que fazemos no caso da influenza.", disse João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde. Questionado do motivo pelo qual os brasileiros que estão na China não estão sendo retirado da região de Wuhan, Gabardo disse que essa não é tarefa do Ministério da Saúde. "Quem está tratando desse assunto é o Ministério das Relações Exteriores.
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