Estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão

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FOTO ARQUIVO JORNAL METAS

A Polícia Federal cumpre, nesta quarta-feira (27), 29 mandados de busca e apreensão em mais uma etapa do "Inquérito das fake news", que apura ofensas, ataques e ameaças contra ministros do Supremo Tribunal Federal. As informações são do portal Folha de São Paulo/Uol. Entre os investigados estão o ex-deputado federal Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, dono da rede de Lojas Havan, assessores do deputado estadual Douglas Garcia (PSL/SP) e apoiadores bolsonaristas. As ordens foram autorizadas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do processo, e estão sendo executadas no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

O grupo investigado é suspeito de operar uma rede de divulgação de notícias falsas contra autoridades do poder Judiciário. De acordo com o Folha de São Paulo, um dos principais alvos é o ex-deputado Roberto Jefferson, atualmente presidente do PTB, que teria feito ameaças à democracia ao publicar uma foto com um fuzil e a palavra "traidores". Ex-aliado do ex-presidente e atual senador, Fernando Collor de Mello (PTC/AL), Jefferson já esteve envolvido em outros escândalos, como o do mensalão, quando acabou se tornando o principal delator do esquema. Nos últimos meses, Jefferson tem se mostrado um dos principais defensores do Governo Jair Bolsonaro, sendo considerado o principal articulador da aproximação do governo com o chamado "Centrão".

Em Santa Catarina, o alvo é o empresário Luciano Hang, outro declarado apoiador do Governo Jair Bolsonaro. O empresário realizou uma live (assista abaixo), há cerca de 2h, que já teve mais de 160 mil visualizações e 2.100 compartilhamentos, onde se mostrou bastante tranquilo sobre as investigações."Jamais fiz fake news ou atentei contra o STF", reiteirou. O empresário também confirmou que os policiais federais estiveram na sua casa e escritório onde levaram o seu aparelho celular e computador e que, por meio dos seus equipamentos particulares, ficará provado de que não fez nada contra o STF.