Novo reajuste atinge gasolina, óleo diesel e gás de cozinha

data-filename="retriever" style="width: 100%;">

FOTO DIVULGAÇÃO VECTEEZY

Março começou como terminou fevereiro: a Petrobras anunciando um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão. A alta agora será de 4,8% nas refinarias para a gasolina, o seja, o impacto no bolso do consumidor será de R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 o litro. O aumento do óleo diesel será ainda maior: 5%: impacto de R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir desta terça-feira (2).

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro). Somente em 2021, a gasolina e o óleo diesel acumulam altas de 32,3% e 39,8%, respectivamente.

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio. "Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao bolso do consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", destaca nota divulgada pela empresa, que tem um novo presidente, o general Joaquim Silva e Luna, desde a semana passada quando o presidente, Jair Bolsonaro, demitiu Roberto Castello Branco. Um dos motivos alegados pelo presidente foi os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e a falta de transparência nos reajustes. No Vale do Itajaí, os postos de combustíveis que ainda vendiam a gasolina abaixo dos R$ 5,00 devem agora ultrapassar essa marca. A sequência de reajustes - seis somente para a gasolina - é reflexo da valorização do petróleo no mercado internacional, ao mesmo tempo que o real se mantém fraco ante o dólar. Como esse cenário analistas são unânimes em afirmar que o ritmo de aumentos não deverá regredir, ou seja, novos reajustes estão a caminho nas próximas semanas.