A menina, de um ano e sete meses, morreu na madrugada desta quarta-feira (28), em Itajaí
Uma menina de 1 ano e sete meses morreu depois de ser agredida com um taco de madeira na cabeça. A ocorrência aconteceu em uma casa no centro da cidade de Navegantes, no Litoral Norte do Estado, na última segunda-feira (26). Levada, em estado grave, para o Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, a menina morreu na madrugada desta quarta-feira em decorrência de traumatismo craniano. O homem, segundo informações, era tio-avô da menina e foi preso em flagrante pela agressão.
Conforme relatório da PM, a avó da criança, que é irmã do suspeito, informou que o homem estava na residência com o taco de madeira. Ele teria começado as agressões que atingiram a menina, que estava no carrinho de bebê.A suspeita é que os dois irmãos começaram a discutir e brigar por causa de uma herança.
"Ele foi direto na menina, deu com o pau na cabeça dela, no carrinho. Uma agressão muito séria, muito fatal. Daí depois, com a menina caída no chão, eu peguei ela no colo e ele queria me agredir", contou a avó em reportagem veiculada pela NSC TV.
Uma testemunha, que é amigo da avó, informou que teve que retirar o taco das mãos do suspeito para impedir mais agressões.
Desesperada, a avó conta que levou a criança para o Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, mas no caminho a menina teve várias convulsões. Sobre a motivação da agressão, a avó acredita que o homem bateu na menina para atingi-la indiretamente. "Eu crio a menina, então de certo ele quis me atingir. Ele falou: eu vou matar vocês duas", disse a avó.
Ainda segundo a avó, o caso de agressão é reincidente. Em dezembro do ano passado, o homem jogou uma garrafa de cerveja contra ela, que estava com a criança no colo. Na época, foi registrado um boletim de ocorrência, mas ele não foi detido. Por conta do último caso de agressão registrado, o homem foi preso em flagrante por tentativa de homicídio e levado à Delegacia de Polícia.Agora, vai responder por homicídio doloso, com o agravante que foi cometido contra uma criança indefesa. A redação do Jornal Metas reservou o direito de não divulgar os nomes dos envolvidos.
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