CRIME

Jovem, bela e acusada de estelionato

Conheça Ray Figliuzzi, que, segundo o Ministério Público de Santa Catarina, estaria envolvida no 'golpe do motoboy' no estado

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Jovem, bela e famosa nas redes sociais. Essa é a carioca Rayane da Silva Figliuzzi, 24 anos, que se apresenta aos seus mais de 88 mil seguidores como blogueira, modelo, atriz e influencer. Na manhã desta segunda-feira, dia 14, Ray, como é mais conhecida, foi parar nas manchetes policiais. Ela foi presa em Areal, na Região Serrana do Rio de Janeiro depois que foi a um restaurante. Desde o dia 17 de janeiro, a Justiça, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina, determinou a prisão domiciliar da modelo, acusada de participar do "golpe do motoboy em Santa Catarina  A ida ao restaurante, porém, infringiu a lei e provocou a sua prisão e a grande repercussão na mídia. Porém, segundo informaram os advogados de Ray ao Portal G1, ela não permaneceu na cadeia. A modelo vai voltar para prisão domiciliar com uma tornozeleira eletrônica e não deve se afastar novamente da residência. Ray foi beneficiada pela prisão domiciliar porque é mãe de um bebê de seis meses. Os advogados, em nota, também disseram que a sua cliente irá provar inocência durante a instrução do processo.

Ray é companheira de Alexandre Navarro Junior, o Juninho, de 28 anos, também denunciado pelo MPSC por estelionato. Os dois, juntamente com outros comparsas, vinham praticando o chamado "golpe do motoboy". De acordo com o inquérito policial, Ray emprestava sua maquininha de cartão de crédito e fazendo de suas contas bancárias vias do dinheiro ilegal, que depois seria transferido para o noivo criminoso.

O inquérito policial foi aberto pela 5º Delegacia de Polícia da Capital, em Florianópolis - onde Juninho aplicava seus golpes -, e que serviu de base para a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina em setembro do ano passado.

A denúncia foi aceita pela Justiça catarinense, que determinou a prisão preventiva da jovem, do companheiro e toda a quadrilha. Seriam cerca de 14 estelionatários, incluindo outra mulher, Yasmin Navarro, irmã de Juninho.

Vida

De acordo com o portal Globo.com, Ray é de uma família de classe média, moradora da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ela começou a se destacar nas colunas sociais e na noite carioca antes de completar 20 anos de idade. Fez curso de interpretação na escola de atores do diretor Global Wolf Maya.

Depois, criou um canal no YouTube com uma amiga para dar dicas de moda, beleza e lifestyle. Em 2017, estrelou o clipe "Aquele Mina", de MC Mateus, produzindo por Kondzilla. Trabalhou como modelo em eventos e catálogos.

Foi casada com um empresário carioca e chegou a ocupar um cargo como assessora em cargo comissionado da Fundação Centro Estadual de Estatística, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ) durante o governo de Wilson Witzel. Deixou o cargo em fevereiro de 2020. Ela também apareceu nas colunas sociais como possível namorada do cantor Saulo Pôncio.

O golpe

O golpe do motoboy já fez milhares de vítimas no País. O crime começa com a obtenção das informações confidenciais bancárias de clientes. Tais dados são obtidos de diversas formas, ainda desconhecidas e em investigação pela polícia. A polícia acredita que os próprios funcionários dos bancos ou operadoras, poderiam facilitar o acesso às informações.

Com os dados em mãos, os criminosos ligam para o cliente, fingindo ser do banco ou da operadora do cartão, informando a clonagem do cartão de crédito.

Tudo isso é feito por meio de tecnologia, que é ferramenta fundamental ao golpe. A ligação à vítima se opera de forma quase idêntica ao banco ou à operadora do cartão de crédito, com as mesmas músicas internas e o uso de som como se alguém estivesse digitando em um teclado.

Além disso, confirmam as informações confidenciais detalhadas, como nome, data de nascimento, endereço, além dos dados de contas bancárias. Desse modo, as vítimas têm certeza de que estão falando diretamente com funcionários das instituições.

Por fim, para dar mais realidade e credibilidade à ação, os criminosos orientam a pessoa a ligar para o número que consta no verso do cartão (que é o número do próprio banco) e assim, efetuar o cancelamento daquele supostamente clonado.

Como a ligação é feita imediatamente, os criminosos conseguem interceptá-la e, se fazendo passar por funcionário do banco, solicitam a senha. Em seguida informam que um funcionário do banco irá até a residência buscar o cartão supostamente clonado. Mesmo que o cliente quebre o cartão ao meio, os estelionatários ainda conseguem usá-lo, pois o chip permanece intacto. A vítima só descobre que caiu no golpe quando as compras indevidas e outras operações bancárias começam a aparecer em seu cartão.

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