Milton Ribeiro havia sido preso na quarta-feira na Operação 'Acesso Fácil'
O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, deixou a carceragem da Polícia Federal (PF) nesta quinta, após liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região cassar a prisão preventiva dele e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, presos na última quarta-feira (23). Eles são suspeitos de participar de um "gabinete paralelo" para liberação de verbas do MEC.
Ribeiro mora em Santos (SP) e foi um dos alvos da Operação Acesso Pago, que investiga o suposto "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)", vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
A defesa do ex-ministro alegou que "inexiste razão para a prisão preventiva editada" e que a "custódia é injusta, desmotivada e indiscutivelmente desnecessária".
Em áudio divulgado em março pelo Folha de S.Paulo, Ribeiro afirmou que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, repassava verbas a municípios indicados por um dos pastores. Eles negam as acusações. A decisão desta quinta atende um pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-ministro. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), provas da PF indicam que os supostos crimes no MEC aconteceram "com o respaldo do então chefe da pasta - Milton Ribeiro".
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