Duas pessoas morreram: uma em Gaspar e outra em Lageado Grande
Além da suspeita de febre amarela em Gaspar, outros quatro casos estão sendo investigados em Santa Catarina. A informação é da diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (DIVE/SES). Todos os casos foram notificados no período de 1º a 18 de Janeiro deste ano. As pessoas tiveram deslocamento para áreas com transmissão fora de Santa Catarina. Em Gaspar, a mulher, moradora do bairro Poço Grande, morreu na última quarta-feira. O segundo óbito ocorreu em Lajeado Grande.Os exames estão sendorealizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Paraná, laboratório de referência em febre amarela para Santa Catarina, e os resultados podem levar até 20 dias para serem liberados.
Febre amarela em Santa Catarina
De 1º a 18 de Janeiro deste ano, quatro epizootias foram registradas em Santa Catarina, com quatro primatas não humanos (macacos) envolvidos (ainda em investigação). De acordo com a Gerência de Zoonoses da Dive/SC, houve coleta oportuna de amostras em 03 deles, cujos resultados estão sendo aguardados.
No mesmo período, cinco casos humanos suspeitos de febre amarela estão sendo investigados no estado, aguardando resultado laboratorial. Santa Catarina não registra casos autóctones de febre amarela em humanos desde 1966.
Vigilância de epizootias
Os primatas não-humanos (PNH-macacos) são como sentinelas da febre amarela. Por viverem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores (Haemagogus e Sabethes) em área silvestre (restrito às matas), os macacos são os primeiros a adoecer alertando para uma possível circulação do vírus da febre amarela naquela região. Daí a importância em comunicar imediatamente às autoridades municipais de saúde, pois na ocorrência da morte ou adoecimento destes animais, amostras devem ser coletadas em até 24 horas para análise. Alterações no comportamento ou queda repentina no número de macacos em determinada área também devem ser informados. A população pode colaborar para essa vigilância, especialmente quem mora em área rural ou próximo a áreas de mata.
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