De acordo com a empresa, 6,6% dos empregados da unidade foram contaminados pela COVID-19


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FOTO IMPRENSA.BRF.GLOBAL

A BRF, uma das maiores empresas de derivados de carnes do mundo e dona das marcas Sadia e Perdigão, informou que hoje que 6,6% ou 338 dos seus 5.132 trabalhadores da unidade de Concórdia, no Oeste do Estado, testaram positivo para Covid-19. A informação foi publicada pela agência de notícias Reuters. Os empregados foram afastados preventivamente, além de serem submetidos ao teste RT-PCR, que tem por objetivo confirmar com mais assertividade o diagnóstico positivo.

Por meio de nota, a BRF disse que irá receber os resultados nos próximos dias e que nos procedimentos que estão sendo realizados em outras fábricas, o RT-PCR tem confirmado entre 10% e 18% dos casos apontados como positivos nos testes rápidos. Porém, a empresa também informou que  93,4% trabalhadores restantes, que tiveram diagnóstico negativo nos testes rápidos para o vírus, retornariam ao trabalho nesta segunda-feira. 

A testagem de 100% dos trabalhadores da fábrica de Concórdia, atendendo à determinação da Vigilância Sanitária do Estado de Santa Catarina, foi concluída no domingo. A BRF confirmou que todas as unidades industriais da companhia estão funcionando. 

"A notícia causa uma preocupação pelo alto número de contágio nos funcionários, acreditamos que o impacto na produção ainda seja marginal", avaliou o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos. Ele observou, contudo, que a empresa reforçará a adoção de medidas para conter e combater o vírus, "aumentando assim os custos com medidas sanitárias". 

Empresas brasileiras de proteínas, incluindo BRF e a rival JBS, enfrentam casos de coronavírus em suas instalações, o que em alguns casos forçou o fechamento de fábricas até a adoção de medidas mais rigorosas para combater a pandemia. 

Outra empresa catarinense do setor agropecuário, a Aurora, que tem cerca de 26 mil trabalhadores em 16 fábricas espalhadas pelo País, assinou um acordo com o Ministério Público do Trabalho na sexta-feira (22) que exige testes de rotina dos funcionários e outras proteções adicionais.


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