Dados oficiais do Censo 2022 foram divulgados nesta quarta-feira (28).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira, dia 28, o resultado final do Censo Demográfico 2022, que mostra que o Brasil chegou a 203.062.512 milhões de habitantes, um aumento de 6,5% frente ao censo demográfico anterior, realizado em 2010, quando o Brasil tinha 190.755.799 milhões de pessoas. Na prática, isso representa que o Brasil teve aumento de 12,3 milhões de moradores em 12 anos.
Em Santa Catarina, são 7.609.601 milhões de pessoas, 21,8% a mais do que a população recenseada em 2010, quando o Estado tinha 6.248.436 milhões de habitantes. Os números fazem com que o Estado seja o segundo que mais cresceu nos últimos 12 anos. Além disso, a população representa 3,75% das 203 milhões de pessoas recenseadas no Brasil e passa a ser a 10ª do país, ultrapassando o Estado do Maranhão.
Gaspar
Gaspar passou de 57.981 mil habitantes no último Censo, em 2010, para 72.570 em 2022. Dos 14 municípios que formam a Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve), Gaspar é o terceiro mais populoso, atrás apenas de Blumenau, com 363.340 mil habitantes; e Brusque, com 141.676 mil habitantes.
Com 1,36 milhão de pessoas a mais, Santa Catarina teve o segundo maior crescimento absoluto, atrás apenas de São Paulo, que teve um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas. Em termos percentuais, o crescimento de Santa Catarina foi 3,3 vezes maior que o índice de crescimento nacional de 6,5%, e ficou atrás apenas de Roraima, que subiu 41,3%.
O governador Jorginho Mello afirmou que os dados comprovam que Santa Catarina é o melhor estado para se viver. “Agora fica comprovado em dados como Santa Catarina é o melhor Estado do país para se viver. Somos destaque na qualidade de vida, na geração de empregos, na preservação das nossas belezas naturais. Não é à toa que brasileiros de outros Estados e estrangeiros querem vir morar em SC para se tornarem catarinenses”, disse.
Conforme os dados, as três cidades com mais habitantes do Estado são: Joinville, com 616.323 mil habitantes; Florianópolis, com 537.213 mil habitantes; e Blumenau, com 361.261 mil habitantes. Veja a lista completa abaixo:
A taxa de crescimento geométrico anual catarinense foi de 1,66%, ante os 0,52% da taxa nacional, também atrás apenas de Roraima, que cresceu 2,92% ao ano. Para o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, os números devem ser analisados para planejar o futuro das regiões. “A secretaria do Planejamento vem acompanhando com atenção a evolução dos indicadores que sinalizam as tendências demográficas de Santa Catarina. É necessário avaliar de perto estes dados para que se possa programar o futuro de cada região e para que se possa promover o crescimento econômico vocacionado e sustentado. Quando falamos que este Governo é um que cuida de gente, é isto que temos em mente: a utilização de evidências para a construção de políticas públicas que tornem nosso estado bom para se trabalhar, para se investir, para se viver”, destacou.
Crescimento no Brasil
De 2010 a 2022, a população brasileira cresce 6,5% e chega a 203,1 milhões, isso representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período. Além disso, no período de 12 anos, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%. Trata-se da menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.
A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que concentram 39,9% da população brasileira. Já a região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país. Entre os Estados Brasileiros, o maior crescimento foi de Roraima, com 41,3%; Santa Catarina, com 21,8%; e Mato Grosso, com 20,5%.
Em 2022, as concentrações urbanas abrigavam 124,1 milhões de pessoas, 61%. Cerca de 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,8 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte.
Nos 150 anos que separam a primeira operação censitária da última, o Brasil aumentou a sua população em mais de 20 vezes: ao todo, um acréscimo de 193,1 milhões de habitantes. O maior crescimento, em números absolutos, foi registrado entre as décadas de 70 e 80, quando houve uma adição de 27,8 milhões de pessoas. Mas, conforme o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte, a série histórica do Censo mostra que a média anual de crescimento vem diminuindo desde a década de 60. “Em 2022, a taxa de crescimento anual foi reduzida para menos da metade do que era em 2010 (1,17%)”, destacou.
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