Em Ilhota foram 46 produtos apreendidos e 18 quilos de carne

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FOTO DIVULGAÇÃO PROCON/SC

Depois da carne com validade vencida e deteriorada servida em uma churrascaria de Itajaí, o Procon/SC voltou a fiscalizar estabelecimentos que vendem alimentos em todo o estado. Na semana passada, as apreensões somaram mais de 230 quilos de alimentos vencidos e mal-acondicionados em estabelecimentos comerciais em Santa Catarina. Entre os itens recolhidos estavam alimentos industrializados, ração para animais e até alimentação infantil com data de validade vencida ou perto do vencimento, além de carnes e embutidos. A ação ocorreu nos municípios de Garuva, Navegantes, Ilhota e Jaguaruna. Na cidade vizinha, de acordo com a fiscalização, foram apreendidos 46 produtos e 18 quilos de carnes.

Durante a fiscalização de rotina nos estabelecimentos, os fiscais do órgão flagraram produtos vencidos nas prateleiras e a realização de promoções com alimentos próximos ao vencimento, sem especificar claramente ao cliente, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor. "É direito básico do consumidor ter acesso claro e objetivo a todas as informações referentes aos produtos adquiridos, inclusive, a validade deles", esclarece o diretor do órgão estadual, Tiago Silva. O nome dos estabelecimentos não foram divulgados pelo Procon/SC

Confira os itens apreendidos em cada cidade:

Garuva - 152 produtos, destes 18 latas de Mucilon.

Navegantes - 137 produtos com validade vencida e 83 quilos de carne mal-acondicionada.

Jaguaruna - 41 quilos de carne mal-acondicionada e 110 quilos de farinha de trigo vencida, 61 quilos de embutidos (salsicha, lombo suíno e pernil) vencidos.

Ilhota _ 46 produtos vencidos e 18 quilos de carne.

Os produtos foram descartados e as empresas terão 10 dias para apresentar sua defesa ao órgão.

Orientação

Antes de colocar qualquer produto perecível no carrinho do supermercado, o consumidor precisa obrigatoriamente verificar o prazo de validade, que está geralmente no rótulo do produto. Já os produtos anunciados em promoção, mas próximos do prazo de validade, o estabelecimento precisa deixar isto bem claro e visível ao consumidor. O que acontece, muitas vezes, é que o consumidor não confere a validade ou se confunde ao ler o rótulo dos produtos, pois a data de validade vem, na maioria, acompanhada do número do lote do produto. Muitos acabam achando que a data de validade é a fabricação e os números em meio ao lote é o vencimento do produto. Alguns produtos trazem claramente a Fabricação, Validade e Lote, mas a maioria não. A leitura correta da validade do produto pode evitar que a pessoa leve para casa algo estragado que será consumido podendo gerar até mesmo uma intoxicação alimentar.

Dos que não tem claramente escrito na embalagem, por via de regra a data de validade vem sempre acima e escrita de forma clara a data de vencimento do produto. Como pro exemplo: 24/02/2021. Abaixo, onde não há barras ou pontos separando os numerais, é o lote do produto. A data de validade sempre vem separada por pontos ou barras, indicando corretamente dia, mês e ano e logo abaixo o lote do produto.

Já as embalagens de leite, por serem produtos com vencimento mais curto, apresentam sempre a data de fabricação, validade e lote. E até a cerveja e o refrigerante têm sim data de validade. Em latas de cervejas e refrigerantes, a maioria apresenta somente a data de validade no fundo da embalagem. A informação sobre a data de validade segue alguns padrões de mercado. Além de ser importante adicionar à embalagem ou rótulo as informações que influenciam no prazo de vida, a forma como os dados específicos serão dispostos também pede atenção.

Para alimentos e produtos que duram até três meses, exige-se que o formato de data de validade e fabricação inclua pelo menos dia e mês. Já alimentos que ultrapassem esse prazo podem informar mês e ano. No entanto, o formato mais utilizado inclui dia, mês e ano. O lugar onde a data de validade será exibida varia e pode ser escolhida de acordo com o produto. Potes e enlatados costumam ter a informação aplicada na tampa ou parte superior. Já as embalagens em formato de saco, como salgadinhos e castanhas, costumam ter um espaço específico na no lado de trás. Muitas vezes há inclusive uma espécie de selo branco que leva a informação. Não há especificamente uma regra para onde será aplicada, realmente dependendo do produto, com uma única exceção. A data de validade precisa estar em um campo bem visível. A aplicação pode ser feita manualmente, através de estampas e selos, ou por máquinas próprias para a tarefa em processos automatizados.