Prefeitura garante R$1,5 mi para obra de recuperação
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Obra de recuperação deve ter início imediato / FOTO PMG / FOTO IVAN LUCHTEMBERG-JORNAL METAS (Fotos: )
Obra deve começar assim que foram cumpridos os trâmites de documentação e finalizado o projeto de engenharia
Obra de recuperação deve ter início imediato / FOTO PMG / FOTO IVAN LUCHTEMBERG/JORNAL METAS
O prefeito Kleber Wan-Dall retornou de Brasília nesta quarta-feira (3) com a notícia de que estão garantidos recursos para a obra de recuperação e contenção da encosta do rio Itajaí-Açu, onde no dia 18 de junho ocorreu um grande deslizamento de terra na margem da rua Nereu Ramos, no bairro Coloninha. Em audiência na Secretaria Nacional de Defesa Civil, o prefeito, que estava acompanhado do superintendente da Defesa Civil do município, Evandro de Mello do Amaral, e do chefe de gabinete, Roni Muller, apresentou um pré-projeto da obra e recebeu do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, a garantia de liberação de R$ 1,5 milhão.De acordo com o prefeito, Alexandre ligou para o secretário da Defesa Civil do Estado, coronel João Batista Cordeiro Junior, solicitando a liberação do dinheiro. "Como se trata de uma verba não muito vultuosa, o secretário Cordeiro acenou positivamente", contou Wan-Dall. A obra começa assim que forem cumpridos os trâmites de documentação necessários e o projeto finalizado.
Segundo o prefeito, em função do decreto de Estado de Emergência, assinado logo após a ocorrência, será possível acelerar o processo de contratação da empresa que vai executar a obra, ou seja, a prefeitura não precisará lançar edital de licitação, basta que sejam feitas três tomadas de preços. Wan-Dall explicou que existem três soluções de engenharia para a obra e que isso será decidido em reunião com a Defesa Civil do município e engenheiros da prefeitura na tarde desta quinta-feira (4). A princípio, por questões de custo, a opção mais viável é a colocação de estacas de concreto armado e uma paredão de contenção, semelhante ao que foi feito alguns metros adiante (em frente ao Supermercado Archer), onde também ocorreu um deslizamento de terra. A ideia, no entanto, é trabalhar em uma área mais extensa, pois de acordo com o estudo do solo e batimetria o terreno é bastante argiloso. "Não queremos solução paliativa, a obra precisa prevenir novas erosões em todo o trecho", justificou Wan-Dall. Sobre prazo para conclusão da obra, o prefeito preferiu não determinar, pois existem uma série de fatores que influenciam este tipo de obra.
Desvio
A prefeitura, por enquanto, realizou um trabalho emergencial de contenção, porém, de acordo com Evandro Amaral isso não é garantia de que o processo erosivo está totalmente contido. Por isso, segundo ele, existe a necessidade de se iniciar a obra o mais rápido possível. Outro motivo para que a prefeitura acelere o começo dos trabalhos é o trânsito de veículos (carros, caminhões e motos) que segue interrompido no local. Um desvio provisório foi feito em uma rota de cerca de 1Km que passa pelas ruas Paulo Evaldo Gaetner, José Casas, Paulo Bailer e beco Inês Baron. Neste trajeto alternativo não é permitido o tráfego de veículos acima de 5 toneladas, com exceção dos ônibus coletivos. Sendo assim, os caminhões precisam obrigatoriamente trafegar pela BR-470. Mais informações na edição impressa do Jornal Metas deste sábado (6).
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