Obra na Madre Paulina avança
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Obra ficou parada quase dez meses (Fotos: Divulgação/PMG)
Depois de muitas idas e vindas, prefeitura diz que metade dos trabalhos já foram concluídos
Uma das obras que deu dor de cabeça à administração anterior voltou a andar nos últimos meses. A drenagem e pavimentação da rua Madre Paulina, no bairro Sete de Setembro, está com 50% do projeto executado. "Os trabalhos estão em um ritmo bom e o clima tem ajudado, em breve entraremos na fase final", afirma o secretário municipal de Planejamento Territorial, Alexandre Gevaerd, sem, no entanto, estabelecer prazo para a conclusão da obra. A via se tornará uma importante ligação entre a rua Itajaí e o bairro 7 Setembro, um dos mais populosos de Gaspar.
O trabalho se concentra agora na implantação do meio-fio, já 80% concluído. Após essa fase, a empreiteira vai iniciar a instalação das calçadas em paver. Já a pavimentação asfáltica tem previsão para começar no mês de agosto. Outro serviço previsto para as próximas semanas é a realocação de postes de energia elétrica e iluminação.
A rua Madre Paulina tem mais de mil metros de extensão, que será coberto por pavimentação asfáltica. O valor inicial da obra era de R$ 2.293.843,31, mas precisou ser reajustado em cerca de R$ 100 mil em função da inflação - o custo atual está em R$ 2.393.419,52. A obra tem aporte financeiro do governo federal, por intermédio do Programa Pró-Transportes. A contrapartida do município é de 5% sobre o valor total da obra.
Após a conclusão, a Madre Paulina terá duas pistas de 3,5 metros de largura cada uma e calçadas com 2,5 metros. O projeto contempla ainda a instalação de rampas para automóveis e para portadores de necessidades especiais, implantação de canteiros, ciclovias, faixas de travessia de pedestres e de ciclistas e baias para os ônibus. Os serviços estão sendo executados pela Múltiplos Serviços e Obras, empresa vencedora da licitação.
Novela
A drenagem e pavimentação da rua Madre Paulina é mais uma daquelas novelas de obras públicas com longos capítulos. A obra, licitada no segundo semestre de 2015 e com ordem de serviço assinada em janeiro de 2016, deveria ter sido concluída em agosto do ano passado. No entanto, um problema jurídico envolvendo a Múltiplos atrasou o cronograma em um ano. Em junho de 2016, a empreiteira foi proibida, por liminar da Comarca de Brusque, de realizar obras públicas. Contra ela havia um inquérito, solicitado pelo Ministério Público, por suspeita de fraudar licitações públicas. A empresa recorreu da decisão e conseguiu retomar a obra somente no começo de maio deste ano.
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