Samae, porém, diz que responsabilidade pelo acondicionamento do lixo é de quem gera

A nova lixeira (ao lado), segundo a moradora, não resolve o problemaFOTO DIVULGAÇÃO

Moradora da Rua Alertino Bonifácio Hostins, no bairro Gasparinho, Luciana Weckerle vem desde o começo do ano solicitando à Prefeitura de Gaspar a instalação de uma lixeira coletiva maior. Isto porque, a atual não comporta mais todo o lixo produzido pelos moradores da rua. Segundo ela, o caminhão não consegue subir a rua e os sacos de lixo são depositados na única lixeira, que fica justamente em frente da sua casa.  Como a rua tem muitos cães soltos, os animais reviram o lixo e espalham por toda a calçada. Luciana conta que até já pagou pessoas para limparem a frente da sua casa, mas entende que essa responsabilidade é da Prefeitura. “Não posso ficar pagando toda hora para alguém juntar o lixo espalhado em frente da minha casa”. A solução, segundo a moradora, é a instalação de uma lixeira maior e com tampa.

Na semana passada, o Samae, órgão responsável pela coleta de lixo na cidade, atendeu parte do pedido, instalando uma segunda lixeira, porém, Luciana se disse surpresa com o tamanho. “É uma lixeira bem menor, feita de tábuas e sem tampa. Não vai resolver o nosso problema”, desabafou. Ela afirma que na Rua Frei Solano existem várias lixeiras com tampa. “Uma delas poderia ser transferida para a nossa rua”, sugere a moradora.

Luciana contou ainda que ao questionar o funcionário do Samae, que estava instalando a nova lixeira, o porquê deste modelo a resposta foi que a lixeira que o Samae fornece é sem tampa e feita de tábuas. “Ele também disse que outro tipo de lixeira, com tampa, pode levar até um ano para ter o pedido atendido”.

A reportagem procurou o diretor-presidente do Samae, Cleverton Batista, que explicou que esse é o modelo de lixeira comunitária. Ele também disse que, conforme a Lei Municipal n° 3378 de 2011, a responsabilidade pelo acondicionamento correto do lixo é de quem gera, neste caso os moradores da rua. “ O SAMAE recomenda que estes sejam colocados em sacos plásticos e dispostos em local apropriado para a coleta, evitando que se espalhem em via pública”,. finalizou.