Programa vai substituir o antigo Orçamento Participativo

Após cinco meses do inicio do governo Wan-Dall (PMDB), a prefeitura apresentou, na última quarta-feira (10), o Programa Gestão Compartilhada - Gecom, que terá a missão de substituir o programa Orçamento Participativo. O Gecom pretende manter a ideia colaborativa das ações, onde a comunidade de cada bairro pode participar diretamente das decisões e direcionar as melhorias em seus bairros de acordo com a demanda dos moradores.

Durante a apresentação foram apresentados os principais pontos da nova proposta. De acordo com o superintendente da Gecom, Roni Muller, a principal mudança fica por conta da substituição dos delegados dos bairros pelos membros da associação de moradores e da Associação de Pais e Professores (APP) das localidades. "A reunião foi muito positiva. Tivemos a participação de mais de 40 líderes comunitários, destacando a importância do tema. Para este ano, buscamos aumentar a presença da comunidade, com o fortalecimento das associações de moradores e APPs. Assim, a decisão das prioridades de cada região sairá de um consenso entre os moradores, a comunidade continua sendo soberana na hora de decidir", reforça.

A intenção dos responsáveis pelo programa é de que todas as obras elencadas pela comunidade sejam efetivadas até 2020, quando termina o atual mandato Executivo. Muller revela também que com a Gecom será possível identificar todas essas associações, pois um núcleo será criado e com ele ferramentas de auxílio serão oferecidas as associações. Gaspar tem 21 bairros e na maioria deles há algum tipo de associação comunitária.

O superintendente conta que as reuniões, quando a comunidade irá decidir os investimentos dos bairros, passam a se chamar sessão pública, e que a primeira sessão será realizada no início de julho, provavelmente no Gaspar Mirim. "Outro ponto a destacar é a possibilidade de acúmulo de verbas de um ano para outro, se a comunidade assim decidir. Entretanto, todos os investimentos terão que ser efetivados até final de 2020 pra que as obras não fiquem de um mandato para o outro, como aconteceu este ano", finaliza Roni Muller.