Depois de reportagem do JM, pessoas fizeram doação para ajudar no tratamento da menina tem paralisia cerebral
Aos poucos, os pais da menina Larissa Micheli Brugge de Almeida Kuassniak, moradores do bairro Sete de Setembro, vão conseguindo a ajuda financeira que precisam para dar mais conforto à filha que é portadora de meningite, hidrocefalia e epilepsia severa. A história de Larissa foi contada na edição do último sábado (16) do Jornal Metas. A mãe, Mônica Geane Brugge de Almeida, informou à redação do Jornal Metas, que durante o fim de semana recebeu um total de cerca de R$ 1.500 em doação. Até então, eles tinham em conta R$ 4.129,00 agora já são R$ 5.621,00. Faltam ainda R$ 4.379,00 para chegar aos R$ 10 mil. O dinheiro é para a compra de uma banheira especial, um guincho para transferência de pessoa acamada e de uma poltrona adaptada, pois na cadeira de rodas a menina se sente bastante desconfortável.
Desde os primeiros meses de vida, Larissa sofre com as sequelas irreversíveis de uma meningite. Por conta da paralisia cerebral, a menina não anda (quadriplegia), não fala e não enxerga. Segundo a mãe, a filha se comunica através do sorriso. Os dias de Larissa se resumem a uma cama e a uma cadeira de rodas. Há cerca de um mês, Larissa passou a frequentar a APAE de Gaspar onde faz fisioterapia.
O pai, Cleverson Kuassniak, trabalha numa tinturaria de Gaspar e praticamente 50% do que ganha vai para o tratamento da filha. Geane já tentou a costura em casa, mas a filha exige atenção permanente. Hoje, ela calcula que entre remédios, alimentação, fraldas, algumas consultas médicas e outros procedimentos, a despesa mensal fica próxima a R$ 1 mil. Para piorar as coisas, Larissa teria direito a uma ajuda financeira do SUS, porém, sistematicamente o benefício vem sendo bloqueado. A alegação é que o pai recebe salário acima do limite para que a família se enquadre na ajuda. Por meio de um advogado, a família conseguiu, mais uma vez, o desbloqueio, porém, a burocracia está impedindo que o dinheiro chegue aos pais. "Já foi liberado, mas não aparece na conta bancária, estamos rezando para que este mês ela volte a receber o benefício", diz Geane. Larissa tem cinco anos, mas o seu tamanho é de uma criança de dez em função da hidrocefalia. O seu peso, de acordo com a mãe, passa de 32kg para uma altura de 1,22 metro.
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