Após gato morrer ao ser atacado por abelhas, bombeiro deixa orientações
-
Imagem meramente ilustrativa (Fotos: Internet)
Dias mais quentes deixam as abelhas mais agitas e propiciam os ataques.
Nos últimos meses, ataques de abelha têm sido frequentemente registrados na região. Na tarde de terça-feira, 18, por exemplo, um gato morreu após ser picado por um enxame de abelhas no bairro Belchior Central, em Gaspar. Em setembro de 2021, dois trabalhadores de uma empresa terceirizada da Prefeitura de Gaspar também foram atacados por abelhas na ponte Pedro Werner, na Estrada Geral do bairro Lagoa.
Em Blumenau, no dia 8 de janeiro deste ano, 13 pessoas - incluindo oito bombeiros e dois socorristas do Samu que foram acionados para atender a ocorrência - também ficaram feridas ao serem atacadas por um enxame. Três pessoas tiveram que ser encaminhadas ao hospital para atendimento médico.
De acordo com a explicação do soldado Bruno Kaminski Guarnieri, Bombeiro Militar da corporação de Gaspar, essa situação ocorre pela chegada dos dias mais quentes. "Essa é uma época do ano que elas tendem a ficar mais defensivas, porque nessa época começa a esquentar e começa a floração, de novembro até fevereiro, mais ou menos. As abelhas começam a produzir mais mel, começam a se reproduzir e as colmeias tendem a estar em um número maior de abelhas. Quanto mais mel tem nas colmeias ou nas caixas, mais defensivas elas ficam, elas vão estar mais propícias a atacar alguma perturbação", afirma.
O bombeiro ainda diz que, provavelmente, foi o que aconteceu no caso do gato. "O gato deve ter encontrado a colmeia e elas o atacaram. O mesmo pode acontecer com pessoas que de alguma forma venham a inquietar essa colmeia, elas vão estar muito mais propícias a atacar do que em outras épocas do ano que elas estão com uma população reduzida dentro da colmeia", explica.
O soldado também explica o que fazer em caso de ataque. "A orientação em caso de ataque é se afastar e correr para o mais longe possível da colmeia, ou se for o caso, da caixa. Tentando evitar correr pra onde tenham mais pessoas, para evitar o aumento do número de vítimas. Se conseguir achar abrigo, se abrigar se fechar em algum lugar", destaca Guarnieri.
E se for ferroado?
Caso a pessoa não consiga fugir dos ataques e seja ferroada, é preciso ficar muito atento, porque a picada de abelha pode se fatal. A maioria das pessoas sentirá apenas dor, inchaço e vermelhidão ao redor da picada, o que é chamado reação local. Porém, para uma parcela da população que é alergia, a picada pode causar anafilaxia e levar a morte.
Para quem não é alérgico a orientação é remova o ferrão com a ajuda de uma pinça ou agulha, caso ainda esteja grudado na pele, lave a região afetada com água fria e sabão e passe um antisséptico na pele. A pessoa ainda pode passar uma pedra de gelo na região para reduzir o inchaço e aliviar a dor.
Para os alérgicos a situação é mais grave e necessita de uma ida ao pronto-socorro quando há aumento da vermelhidão, coceira e inchaço no local da picada, dificuldade para respirar ou para engolir a saliva, inchaço do rosto, boca ou garganta, sensação de desmaio ou tonturas. Caso esses sintomas sejam identificados, é necessário chamar uma ambulância e levar a vítima para o hospital imediatamente.
Deixe seu comentário