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Governo de SC aprimora Universidade Gratuita e consolida programa como referência nacional no acesso e permanência no ensino superior (Fotos: Foto: Marco Favero/Arquivo/SECOM)
Santa Catarina reforça o programa Universidade Gratuita com novas regras para garantir acesso, transparência e permanência de estudantes no ensino superior.
Santa Catarina fortaleceu ainda mais o Universidade Gratuita, programa que já é considerado a maior iniciativa estadual do Brasil voltada ao acesso e permanência no ensino superior. Em dois anos de execução, mais de 50 mil estudantes foram beneficiados com mensalidades totalmente custeadas pelo Governo do Estado — um avanço que vem sendo acompanhado de ajustes contínuos para ampliar transparência, eficiência e alcance social.
Segundo o governo, as melhorias recentes respondem a demandas observadas na execução do programa e a recomendações de órgãos de controle, como Ministério Público, Assembleia Legislativa e Controladoria-Geral do Estado. O objetivo é claro: garantir que o investimento chegue a quem realmente precisa e que os benefícios se convertam em formação qualificada e desenvolvimento para Santa Catarina.
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“Criamos o Universidade Gratuita para realizar sonhos e transformar vidas pelo ensino. E mais de 50 mil catarinenses já tiveram essa sensação maravilhosa de estudar no curso que sempre quiseram, mais de 80% ex-alunos das nossas escolas públicas”, afirmou o governador Jorginho Mello.
Mais acesso e permanência no ensino superior
Um dos pontos de destaque no programa é o perfil dos estudantes contemplados. Dados mais recentes mostram que:
- 82% dos beneficiados concluíram o ensino médio na rede estadual;
- 85% concilia trabalho e estudo;
- O benefício vem sendo ampliado para garantir equidade, com reservas específicas para estudantes com deficiência.
Para a secretária de Estado da Educação, Luciane Bisognin Ceretta, o foco vai além do ingresso:
“Nosso objetivo é permitir que estudantes acessem e permaneçam no ensino superior, contribuindo para o desenvolvimento do estado com as contrapartidas após a conclusão do curso. É uma política pública que transforma vidas”.
O que mudou no programa
As alterações foram implementadas de forma gradual desde 2024 e buscam dar mais segurança jurídica, transparência e eficiência ao programa. Entre elas estão:
Regras de acesso e contrapartida
- Reserva de mínimo 5% das vagas para pessoas com deficiência e baixa renda;
- Contrapartida prestada somente após a conclusão do curso: até 480 horas em até dois anos;
- Possibilidade de universidades ofertarem uma bolsa integral ou duas de 50% como contrapartida.
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Transparência e fiscalização
- Publicação antecipada de editais;
- Divulgação semestral de listas de beneficiados;
- Simulador online do índice de carência;
- Disque-denúncia 0800 para registros de irregularidades;
- Ferramenta automatizada para detectar inconsistências em até 24 horas;
- Portal com editais, listas, relatórios, valores e contrapartidas;
- Comissão de fiscalização ampliada com órgãos de controle.
Critérios mais objetivos
- Teto de bens do grupo familiar;
- Renda familiar per capita inferior a quatro salários mínimos;
- Penalidades mais rígidas para fraudes.
Educação como política de Estado
O governo reforça que o modelo catarinense está chamando atenção de outras unidades da federação pela abrangência e rigor no acompanhamento. O programa, somado ao Fumdesc, busca fortalecer as instituições de ensino superior e formar mão-de-obra qualificada para setores estratégicos da economia estadual.
“Foi um período intenso de estudos, e as mudanças tornam o programa mais eficiente e transparente. O Universidade Gratuita e o Fumdesc seguirão realizando milhares de sonhos”, concluiu a secretária Luciane Ceretta.
Com as novas medidas, Santa Catarina consolida uma política educacional de longo prazo, alinhada à realidade socioeconômica dos estudantes e com forte controle público — uma combinação que reforça a iniciativa como referência nacional.
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