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Apesar de não ser o tipo mais agressivo, a doença requer acompanhamento constante e reavaliações clínicas (Fotos: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL)
Ex-presidente passou por exames que identificaram carcinoma de células escamosas em estágio inicial; lesões foram removidas no domingo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Hospital DF Star, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (17), após ter sido internado no dia anterior com quadro de vômitos, crise de soluços, tontura e queda da pressão arterial. Ele passou a noite em observação e, segundo boletim médico, apresentou melhora após receber hidratação e medicação intravenosa.
Ainda assim, exames apontaram alteração na função renal e persistência de um quadro de anemia. Durante coletiva de imprensa, o cirurgião Claudio Birolini, chefe da equipe que acompanha o ex-presidente, confirmou que Bolsonaro recebeu diagnóstico de câncer de pele.
No último domingo (14), o político foi submetido a um procedimento para retirada de oito lesões cutâneas. O laudo anátomo-patológico revelou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas dessas lesões — uma no tórax e outra em um dos braços. “Trata-se de um câncer de pele em estágio inicial, que não é nem o mais agressivo nem o mais brando, mas que exige acompanhamento clínico e reavaliações periódicas”, explicou Birolini.
De acordo com o boletim, Bolsonaro recebeu alta nesta quarta-feira e continuará sob monitoramento médico. O carcinoma de células escamosas é um dos tipos mais comuns de câncer de pele, com bom prognóstico quando diagnosticado precocemente.
Desde o atentado a faca sofrido durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG), o ex-presidente acumula internações e procedimentos médicos, muitos deles relacionados às complicações do episódio.
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