A obesidade é reconhecida hoje como uma doença crônica e multifatorial, que exige avaliação além do IMC.

Durante muito tempo, a obesidade foi vista apenas como resultado de maus hábitos alimentares e sedentarismo. Hoje, a ciência já reconhece que se trata de uma condição crônica e multifatorial, que exige diagnóstico mais abrangente do que apenas o índice de massa corporal (IMC).

IMC não é suficiente

O IMC, calculado pela razão entre peso e altura², ainda é utilizado para indicar sobrepeso (25 a 29,9) e obesidade (a partir de 30). Porém, diretrizes atuais ampliaram a análise. Agora, medidas como circunferência abdominal, exames de glicemia, colesterol, marcadores inflamatórios, além de avaliações por bioimpedância e densitometria, também são considerados.

Essa abordagem mais completa permite identificar melhor os riscos à saúde e propor tratamentos personalizados.

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Riscos associados à obesidade

A obesidade aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver doenças graves, entre elas:

  • Diabetes tipo 2;
  • Hipertensão arterial;
  • Alterações no colesterol e triglicerídeos;
  • Infarto e AVC;
  • Certos tipos de câncer;
  • Problemas ortopédicos, como artrose e lesões na coluna.

Pesquisas apontam que a gordura corporal em excesso favorece processos inflamatórios e hormonais capazes de estimular o desenvolvimento de tumores.

Tratamento individualizado e eficaz

O tratamento da obesidade deve ser adaptado a cada paciente, incluindo mudanças no estilo de vida, medicamentos ou, em casos específicos, cirurgia bariátrica.

Estudos mostram que não é necessário alcançar o “peso ideal” para ter benefícios. Perder e manter entre 5% e 10% do peso corporal já reduz de forma relevante os riscos de complicações, conceito conhecido como “obesidade controlada”.

 

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