
Bárbara Planca: A jovem artista de Gaspar que conquista o cenário artístico com talento e sensibilidade

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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Fotos: Divulgação)
Artista plástica gasparense sempre teve uma forte conexão com a pintura, que se intensificou na pandemia
Daniel Nogueira
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Fotos: Divulgação/Jornal Metas)
Aos 21 anos, a artista plástica Bárbara Planca vem conquistando espaço no cenário artístico de Gaspar e região com sua arte realista, sensível e carregada de significado. Autodidata e apaixonada pelo desenho desde a infância, ela encontrou na arte um refúgio e, mais recentemente, um caminho de vida. Em entrevista, que você também pode assistir em vídeo nos nossos canais digitais, Bárbara compartilhou um pouco da sua trajetória, os desafios de viver da arte e o desejo de ser reconhecida ainda em vida.
Sua relação com a arte começou cedo, de forma simples, mas profunda. “Meu pai me deu um lápis e um papel grande, e eu passava horas desenhando. Era o que me desconectava do mundo”, lembra. Foi durante a pandemia da Covid-19, no auge do isolamento, que esse talento ganhou força e propósito. “Naquela loucura de ficar em casa, aulas em EAD, a arte virou minha fuga. De hobby passou a ser um objetivo de vida”, conta.
A artista, que iniciou no desenho com lápis grafite, explorou diversas técnicas nos últimos anos. Giz pastel, aquarela e óleo sobre tela passaram a compor seu repertório. Atualmente, Bárbara desenvolve um projeto autoral em pintura a óleo, voltado ao envelhecimento e à passagem do tempo. “Quero falar sobre como tudo passa: o dia, o mês, o ano... e de repente, a vida”, diz.

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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Fotos: Divulgação/Jornal Metas)
Apesar da pouca idade, Bárbara já acumula histórias marcantes. Uma delas envolve uma encomenda feita por um pai, que presenteou a esposa com um retrato da família e do bebê recém-nascido no Natal. “Ela me disse depois o quanto foi emocionante ver a família representada numa pintura. Foi muito tocante para mim”, recorda.
Sua principal inspiração vem de nomes como Van Gogh. “Ele me inspira, mas também me alerta. Não quero ser reconhecida só depois da morte. Quero conseguir viver da minha arte agora”, afirma com convicção.
E viver da arte é, para Bárbara, o grande sonho. Apesar dos desafios, ela se mantém firme: “É muito difícil, ainda mais no Brasil. Mas desde que descobri esse talento, estou buscando profissionalizar e seguir nesse caminho. Meu maior sonho é conseguir viver da minha arte”.
O realismo, seu estilo de trabalho, está diretamente ligado à sua personalidade. “Sou muito perfeccionista. Um traço fora do lugar já muda tudo no retrato. Quando consigo fazer algo idêntico à realidade, sinto uma satisfação enorme. Por isso escolhi o realismo”, explica.

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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Fotos: Divulgação/Jornal Metas)
Um marco importante na carreira foi a obra Clube dos Gangster, de 1,70 metro, que levou três meses para ser finalizada. “Depois dela, comecei a vender mais e tive mais reconhecimento”, conta. Suas obras podem ser encomendadas via Instagram, principal plataforma de divulgação. Lá, os interessados encontram o contato direto e exemplos do seu trabalho. Os valores variam conforme a técnica, o tamanho e o grau de personalização.
Mesmo com a rotina corrida — Bárbara concilia os estudos na faculdade, o trabalho na prefeitura e o ateliê —, ela encontra tempo e inspiração. “Trabalho na assistência social e isso me conecta com as pessoas. Muitos idosos que conheci lá estão agora servindo de referência para o meu novo projeto. É uma forma de levar o que vivo para a arte”, diz.
Apesar de reconhecer que Gaspar tem poucos espaços para artistas plásticos, ela não desanima. “Aqui é uma cidade mais voltada para o têxtil. Se quiser vender arte, às vezes precisa sair, buscar espaços fora ou usar a internet”, reflete. Sobre as redes sociais, ela vê vantagens e obstáculos. “Ajudam a divulgar, mas exigem muito conteúdo e performance. E eu sou artista, não TikToker”, comenta, bem-humorada.
Quanto ao futuro, Bárbara quer continuar produzindo obras originais, com personalidade e significado. “Todo mundo quer ter uma tela em casa, presentear alguém com algo único. E eu estou aqui para isso”, afirma. A jovem também deixa um conselho para outros artistas iniciantes: “Sejam persistentes. A prática e a experiência levam o talento ao máximo”.
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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A relação de Bábara com a arte começou muito cedo mas, o seu talento ganhou força durante o isolamento da pandemia (Divulgação/Jornal Metas)
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