Bombeiros voluntários de Ilhota foram chamados para fogo no mato e se depararam com a triste cena

A Polícia Civil da Comarca de Gaspar/Ilhota vai abrir investigação para apurar os fatos de um crime brutal contra animal, registrado na cidade vizinha na tarde desta terça-feira, dia 15. De acordo com relatório do Corpo de Bombeiros Voluntários, um chamado foi feito para um incêndio de pequeno porte no mato. A guarnição então se deslocou até o local, na Rua Leoberto Leal, região central de Ilhota. Depois de controlado o fogo, os bombeiros se depararam com uma cena simplesmente estarrecedora. No meio da vegetação queimada havia o corpo de um cão de médio porte completamente carbonizado.

A suspeita é de que o fogo foi provocado justamente para incinerar o corpo do animal e se propagou para a vegetação. Os bombeiros acionaram a Polícia Militar de Ilhota para verificar a situação, entretanto os mesmos estavam empenhados em outra ocorrência. Foi então chamada a Polícia Civil de Ilhota, que lavrou o boletim de ocorrência e acionou o Instituto Geral de Perícia, para fazer os trâmites necessários e iniciar a investigação do caso. A cena ficou isolada e o IGP responsável pelas tratativas legais.

Maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998, a qual prevê sanções penais e administrativas, com penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos. Neste caso, se identificado o autor e constatado que o cão foi queimado vivo, a pena pode ser ainda maior por conta da forma cruel como o animal foi morto.