Estudo mostra o nível de exposição do trabalhador à ferramenta

Quanto maior o grau de escolaridade, maior será a exposição do trabalhador à inteligência artificial generativa, aponta estudo da consultoria LCA 4intelligence, que adapta ao Brasil metodologia da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Entre profissionais com ensino superior completo, a exposição à IA chega a 43,7%. Já entre aqueles com ensino fundamental incompleto, o índice é de 10,9%.

Em resumo, o índice de exposição estima quanto a tarefa exercida pelo trabalhador tende a ser automatizada, fazendo o profissional sofrer algum tipo de impacto pela IA.

“O impacto mais provável não é o fim dos postos de trabalho, mas a transformação das ocupações, exigindo novas habilidades e adaptação constante”, afirma o economista Bruno Imaizumi, responsável pelo estudo.

A pesquisa mostra que pelo menos 25% dos trabalhadores de todas as faixas etárias serão impactados pela IA em algum grau. Entre os mais jovens, com até 17 anos, que estão entrando no mercado, o índice de exposição é de 34,6%. Entre aqueles com mais de 60 anos, de 26,4%.

No plano macro, o estudo mostra que 31,3 milhões de trabalhadores no Brasil já estão expostos, em maior ou menor grau, à IA generativa. Isso representa 30,6% dos ocupados no país no primeiro trimestre de 2025, acima da média global, de 23,8%. Destes 31,3 milhões, 5,5 milhões estão em funções com maior risco de impacto, principalmente cargos administrativos e de escritório, como escriturários.

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