Comissão quer apurar se houve, de fato, superfaturamento e falhas no serviço

Todas às quintas-feiras, os membros designados para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a chamada “CPI da Roçada”, se reúnem para estudar documentos, levantar dados técnicos e definir os que deverão ser chamados para prestar depoimentos acerca das suspeitas envolvendo os contratos da Prefeitura do Governo anterior com as empresas Ecosystem Serviços Urbanos e Sanitary Serviços de Conservação e Limpeza Ltda, especializadas em serviços de limpeza urbana no município (Contratos SAF nº 85/2015, 102/2020 e 1025/2024)

O objetivo principal da CPI é apurar com rigor se houve, de fato, superfaturamento e falhas em medições de áreas que deveriam ter sido roçadas.

Instituída pela Resolução Nº 61/2025, a CPI da Roçada já está na 4º reunião e, segundo o presidente da CPI, o vereador Ciro André Quintino (MDB), a Polícia Civil, Militar, o Fórum e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) estão acompanhando o andamento das investigações: “Essas instituições estão devidamente informadas de todos os passos da CPI, que já está em sua quarta reunião, já estamos elencando as pessoas que prestarão depoimentos”, informou.

Vale destacar que a CPI não tem poder de julgamento e sim de investigação. É permitido a seus membros determinar diligências, ouvir indiciados, convocar testemunhas, solicitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, inclusive pedir ao Poder Judiciário quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, se necessário.