
Professor é afastado depois de exibir filme impróprio para alunos do Escola Dolores Krauss

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Escola, localizada no bairro Figueira, suspendeu o professor (Fotos: DIVULGAÇÃO)
O filme em questão é "Corrente do Bem", lançado em 2000 e que trata do tema bullying
Um professor da Escola Dolores Krauss foi afastado preventivamente de suas funções depois de exibir, segundo o prefeito Paulo Koerich, na última sexta-feira, dia 16,o filme Corrente do Bem para os alunos, com idades entre 9 e 10 anos, da Escola Dolores Krauss, no bairro Figueira. O prefeito usou a sua rede social na segunda-feira, dia 19, para criticar a atitude do professor. Já a Secretaria Municipal de Educação ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso, mas os fatos estão sendo apurados junto à direção da escola.
No post, Koerich, indignado, explica que o professor exibiu o filme fora da faixa indicativa. “Quero destacar que a direção da escola prontamente parou a exibição do filme e acionou a Secretaria de Educação (SEMED)", revela. O prefeito explica que SEMED já está atuando no caso e tomando as devidas providências, e concluiu dizendo que a administração municipal leva muito a sério a formação e bem-estar das crianças e adolescentes. O prefeito finaliza o post, reafirmando o compromisso da sua administração com a qualidade do ensino, pautada em valores éticos e na proteção do desenvolvimento saudável dos estudantes. “Qualquer ação que possa comprometer esse compromisso será devidamente investigada e as providências necessárias serão tomadas.”
NOTA DA REDAÇÃO: Embora não tenha de manifestado oficialmente, a Secretaria Municipal da Educação informou que ainda não foi aberta nenhuma sindicância, ao contrário do que foi informado anteriores. Por enquanto, o caso estã na fase de apuração dos fatos.

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O post do prefeito Koerich (Fotos: DIVULGAÇÃO)
O filme (sinopse)
O bullying, violência presente entre os educandos, é abordado no filme, que termina com a morte do protagonista. O filme A corrente do bem retrata a história de um professor e de seus alunos no início do ano letivo. Eugene Simonet é professor de Estudos Sociais e durante suas aulas fez um desafio aos alunos: deveriam desenvolver um trabalho com o objetivo de mudar o mundo. Era uma proposta que instigava uma participação mais ativa no mundo onde viviam para deixá-lo melhor. Todos trouxeram ideias, algumas até interessantes, outras nem tanto. A maior parte deles desenvolveu atividades sobre o meio ambiente, sem muita inovação. Um de seus alunos, porém, Trevor McKinney, se destacou, criando um jogo em que a pessoa, a cada favor recebido, tinha de retribuir para outras três pessoas, e assim sucessivamente. Seu trabalho tinha como base transformar a vida das pessoas, ou seja, mudar realmente o mundo. Ele o chamou de Pay it forward (“Passe adiante”). Eugene ficou surpreso com a ideia de Trevor e começou a discutir com os alunos, para colocá-la em prática em sala de aula e também na escola, não imaginando que ele poderia concretizá-la na vida real.
A princípio o desafio do aluno foi quase impossível de ser realizado, pois seu trabalho era bem complicado, visto que dependia de muitas pessoas, conforme o gráfico que o aluno fez para explicá-lo para a turma. Ele fez várias tentativas e teve muitas decepções na execução do projeto. Um dia, ao voltar para casa após a aula, Trevor resolveu ajudar a primeira pessoa que encontrasse no caminho. Encontrou um homem (drogado), que estava procurando alimentos no lixo, e levou-o para casa, dando-lhe o que comer e o que vestir. Arlene McKinney, a mãe de Trevor, foi sua segunda tentativa. Trabalhava fora o dia todo, pois precisava sustentar o filho e a casa, uma vez que o marido a abandonara, e, por causa dos problemas diários, começou a beber.
Chegava em casa cansada e não dava atenção ao filho. Numa noite, sua mãe, ao descobrir que havia um estranho em casa, ficou furiosa, conversou com Trevor e ficou sabendo que o acolhera por causa de um trabalho escolar do professor de Estudos Sociais. Ela foi até a escola, para reclamar com o professor, que descobriu que o aluno levou o trabalho bem a sério, querendo realmente mudar a vida das pessoas.
Assim, o aluno tinha cumprido a primeira etapa do jogo e ajudou um indivíduo, que arrumou emprego e estava, agora, tentando ajudar a própria mãe (a segunda pessoa). Sua terceira investida era seu professor, que era introvertido. Trevor armou um encontro dele com sua mãe, que estava sempre sozinha, pois, assim, ele teria um pai e uma pessoa para conversar. Tudo estava correndo tranquilamente quando o ex-marido de Arlene resolveu aparecer, e ela o aceitou de volta. Ele, porém, tentou agredi-la novamente, e Arlene resolveu abandoná-lo definitivamente e ter uma vida feliz ao lado de uma pessoa que a respeitasse (Eugene).
Trevor foi determinado em seu desafio, mesmo com dificuldades que teve ao ajudar as três pessoas que havia tomado como ponto de partida para seu trabalho. Mas sua maior preocupação não era a atividade escolar, e, sim, a mudança na vida dessas pessoas. Ele também queria executar seu projeto no espaço escolar, pois tinha um amigo que era agredido por meninos maiores e sempre apanhava, mas nunca teve coragem de ajudá-lo, e isso o angustiava. Com o passar dos meses, a notícia do “Passe adiante” tinha se espalhado.
A primeira pessoa (o estranho) ajudado por Trevor já estava fazendo o mesmo por outra (a corrente tinha dado certo), sua mãe também perdoara à sua avó, que não os via há muito tempo (mais uma vez a corrente estava acontecendo). Assim, seu projeto teve grande proporção e atingiu pessoas de outros lugares, chegando ao conhecimento de um repórter, Chris Chandler, que queria desvendar esse mistério.
Chandler foi até a escola entrevistar o aluno e o professor para saber como surgiu a ideia do “Passe adiante”. Trevor respondeu às perguntas, deixando a todos emocionados. Ao saírem da escola, ele viu seu amigo sendo novamente agredido pelos meninos.
Uma coragem enorme se apossou dele, e ele foi ajudar o amigo, mas foi brutalmente atingido por um estilete que o outro menino carregava. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Pessoas de outros lugares ficaram sabendo da corrente e de quem foi a ideia de salvar o mundo. Vieram de todas as partes do país para fazer vigília em frente à casa de Trevor, como uma forma de gratidão para jamais se esquecerem de “passar adiante” o respeito e o amor ao próximo.
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O post do prefeito Koerich (DIVULGAÇÃO)
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