
Igreja Católica escolhe novo papa; anúncio oficial do nome será feito ainda nesta quinta-feira

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O nome do pontífice ainda não foi revelado, mas o anúncio oficial deve ser ainda nesta quinta-feira (8) (Fotos: Vaticano News)
Fumaça branca e sinos da Capela Sistina confirmam eleição do novo pontífice; "Habemus Papam" será proclamado nas próximas horas, após a morte de Francisco
A Igreja Católica tem oficialmente um novo líder. Na tarde desta quinta-feira (8), a tradicional fumaça branca surgiu da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, sinalizando que os cardeais reunidos no conclave chegaram a um consenso e elegeram o novo papa. Os sinos da capela também repicaram, como manda a tradição, confirmando a escolha do sucessor de Francisco.
Até a última atualização, o nome do cardeal eleito ainda não havia sido divulgado. No entanto, o Vaticano já anunciou que o pontífice aparecerá em breve na sacada da Basílica de São Pedro, onde será proclamado o “Habemus Papam” e revelado o nome que adotará como chefe da Igreja. Nas duas eleições anteriores, em 2005 e 2013, o anúncio foi feito entre uma e duas horas após a fumaça branca.
A escolha ocorreu no segundo dia do conclave, repetindo o padrão das duas eleições anteriores. Desta vez, 133 cardeais participaram da votação — um número maior que o do conclave anterior, que teve 117 eleitores — o que levantava a possibilidade de um processo mais demorado. Apesar disso, a decisão foi tomada rapidamente, após uma fumaça preta na rodada da manhã desta quinta-feira e outra durante a tarde de quarta (7).
O novo papa sucede Francisco, que faleceu há 17 dias, vítima de um acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. O pontífice argentino, de 87 anos, havia passado por um longo período de internação em razão de uma pneumonia, quadro que agravou sua condição de saúde.
Francisco esteve à frente da Igreja por 12 anos e promoveu transformações significativas no Vaticano, aproximando a instituição de temas sociais e propondo uma visão mais pastoral e voltada ao acolhimento dos fiéis — que somam mais de 1,3 bilhão em todo o mundo, apesar da gradual redução da participação religiosa em muitos países.
O mundo aguarda, agora, a revelação do nome do novo pontífice e as primeiras palavras do novo líder da Igreja Católica.
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