Família procura por mulher desaparecida em Blumenau
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Família está desesperada sem saber notícias de Elisabete (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
Elisabete viajou de Minas Gerais a Blumenau e,um dia após a chegada desapareceu
A família de Elisabete Cardoso, 51 anos, tenta juntar as peças de um intrigado quebra-cabeça que possa levar à elucidação do seu desaparecimento. Há dez dias, irmã, sobrinha e filha tentam descobrir o paradeiro de Elisabete, que viajou de ônibus de Itumirim, Estado de Minas Gerais, onde mora a filha, com destino a Blumenau no feriado do dia 15 de novembro. Ela retornaria para São Caetano, na região do ABC Paulista, no dia 18 de novembro, pois no dia seguinte iria se internar para realizar uma cirurgia de hérnia. Porém, ela não retornou de Santa Catarina e seu paradeiro é desconhecido.
O último contato com a família foi feito na manhã de sábado, dia 16. Elisabete enviou um áudio para a irmã, via WhatsApp, dizendo que estava tudo bem e confirmou que havia comprado a passagem de ônibus de retorno para o dia 18 de novembro. Depois disso, ela não fez mais nenhum contato.
O que deixa a família mais intrigada e apreensiva é que uma pessoa, utilizando o aparelho celular de Elisabete, entrou em contato se apresentando como advogada e informou que Elisabete havia sido presa em Blumenau. Segundo a sobrinha Katia Cardoso, essa informação é improvável, mesmo assim a irmã entrou em contato com todas as delegacias de polícia, presídio e penitenciária de Blumenau. A resposta foi que não havia ocorrido nenhuma prisão de pessoa com o nome de Elisabete. A família também procurou Elisabete em hospitais da região e a resposta foi negativa.
Katia relata ainda que a família passou a desconfiar que a pessoa que fez contato não era de fato uma advogada. Isto porque, as mensagens chegavam com muitos erros de português, como por exemplo “vocêis” e “fiquesa”. “Ficamos bastante assustados”, admite a sobrinha.
Ela conta que tia não tem parentes em Santa Catarina e morou em Blumenau até o começo deste ano. Ela vivia com um companheiro, mas acabou se separando e voltou a morar em São Caetano. De acordo com Katia, a viagem a Blumenau foi para a tia rever seus dois animais de estimação – um cão e um gato – e recolher alguns dos seus pertences que haviam ficando na antiga residência.
O endereço dessa casa, a sobrinha esclarece que a tia nunca forneceu, pois era uma determinação do seu companheiro. “Nunca tivemos muito contato com ele, não aprovávamos muito esse relacionamento. O que eu sei é que após a separação, minha tia manteve contato com ele algumas vezes”, revela Katia.
A sobrinha registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia Virtual, no dia 22 de novembro, mas até agora nenhum policial de Santa Catarina fez contato. Até o fechamento dessa reportagem, Elisabete também não constava no site de desaparecidos da Polícia Civil de Santa Catarina. (https://desaparecidos.pc.sc.gov.br/#/). “Estamos meio confusos, sem rumo, não sabemos se procuramos a polícia ou aguardamos que alguém da delegacia aí de Blumenau nos procure”, afirma Katia. Enquanto isso, o tempo passa e aumenta a angústia da família Cardoso por notícias.
A família apela à comunidade de Blumenau e região, para tentar localizar o paradeiro de Elisabete. Qualquer informação, o telefone de contato é o (11) 97083-3514.
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