Em nome da fé e da esperança
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O reencontro entre Dom Rafael e Arthur, no sábado, dia 12, na Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição, no Bela Vista (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
A incrível cura do pequeno Arthur depois de uma benção recebida do bispo Dom Rafael Biernaski
Quem tem esperança não desiste fácil, reza, segue em frente, junta forças e acredita no impossível que, muitas vezes, chamamos de milagre. A cura também pode ser explicada por uma enorme carga de energia positiva. No caso do pequeno Arthur Knop, se a cura não foi obra divina certamente foi movida pela fé, esperança e persistência.

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Dom Rafael e o menino Arthur (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
Mas existe um personagem importante nessa história: o bispo diocesano Dom Rafael Biernaski. Antes de revelarmos qual o papel do religioso na recuperação do pequeno Arthur, é preciso voltarmos quatro anos no tempo. Logo nas primeiras semanas de vida, os pais de Arthur, Alini Taís Souza Knop e Jaison Eduardo Knop, perceberam que o bebê não aceitava o leite materno nem a mamadeira. “Nós dávamos leite para ele na colher”, recorda Alini.
Arthur cresceu com dificuldade de mastigar e engolir os alimentos. Ele também não conseguia segurar os talheres e alimentos com as mãos. “Foram tempos muito difíceis, de choro e tristeza na família, pois além de não se alimentar, o nosso filho não tinha apetite e estava ficando fraco”, relembra Alini. As idas ao pediatra eram frequentes, mas o diagnóstico impreciso.

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Nasceu uma grande admiração de Arthur pelo bispo Dom Rafael (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
Com um ano e meio, os pais foram orientados a levar o filho a APAE de Gaspar, para sessões de terapia. Foi quando veio o diagnóstico: TEA - Transtorno do Espectro Autista - em grau 1. Nessa época, o menino passou a frequentar a creche em meio período, por causa da dificuldade em se alimentar. A família é bastante religiosa - os pais são catequistas - e se apegou a fé. “Muita oração, muita mesmo”, afirma Alini.
Em fevereiro deste ano, Terezinha Marli de Souza, avó de Arthur, o levou a uma missa celebrada por Dom Rafael Biernaski na Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição, no bairro Bela Vista, por ocasião das homenagens a São Brás, conhecido entre os católicos como o santo protetor da garganta. Durante a celebração, o religioso benzeu a garganta dos fiéis, incluindo a do pequeno Arthur. Ao voltar para casa, o menino disse a mãe que iria comer, porque o bispo havia benzido a sua garganta. “Nós festejamos muito essa decisão do Arthur, mas ficamos na expectativa”, relembra a mãe. E aí aconteceu o que ela chama de milagre ou algo semelhante: Arthur ingeriu o alimento. Paralelamente, o menino iniciou um tratamento médico com uma Osteopata para buscar o equilíbrio entre a mastigação e a ingestão dos alimentos. “Há dois meses, o Arthur passou a mastigar e a engolir todo o tipo de alimento, coisa que não conseguia fazer”, enfatiza a mãe. Alini e Jaison têm hoje a certeza que o filho nunca teve problema muscular ou de articulação, mas mental em função do autismo.
Visita

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A visita de Dom Rafael à família, no bairro Coloninha (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
Os pais relataram a Dom Rafael a transformação que havia ocorrido na vida do filho desde a missa de São Brás e o bispo voltou a pedir ao menino que se alimentasse bem. “Nós temos certeza que o bispo é o responsável pela cura do Arthur, porque o encontro com ele foi o primeiro passo; a partir daquele dia, o nosso filho disse que iria começar a comer porque o bispo havia benzido a sua garganta", diz Alini. No último sábado, dia 12, em nova celebração na Igreja Nossa Senhora Imaculada Conceição, Dom Rafael e Arthur voltaram a se encontrar num momento de muita emoção.
Arthur segue frequentando a APAE, mas ganhou alta por conseguir se desenvolver em algumas terapias como psicomotricidade e estimulação precoce. Alini explica que o filho ainda está no processo de recuperação, mas já sabe engolir e mastigar perfeitamente. Ela aproveita para agradecer todo o apoio recebido da APAE, por meio de terapias. "Sempre quando temos dificuldades as professoras da Apae nos ajudam”, destaca.
Alini quis tornar pública essa história, porque a considera inspiradora e pode ajudar outros pais cujos filhos enfrentam alguma dificuldade. “É uma mistura de sentimentos de gratidão e de fé, pois nossos filhos tem muita fé, Arthur se sentiu muito feliz, todos que conheciam essa historia estavam ansiosos para este momento, do encontro dele com o Bispo”, revela Alini, que finaliza: “Nunca devemos perder a esperança, é preciso ter fé e acreditar no milagre”.

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Arthur e Dom Rafael (Fotos: ARQUIVO PESSOAL)
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Nasceu uma grande admiração de Arthur pelo bispo Dom Rafael (ARQUIVO PESSOAL)
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Os pais de Arthur, Alini e Jaison, são bastante religiosos e acreditaram na cura do filho (ARQUIVO PESSOAL)
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Dom Rafael e Amanda, irmã de Arthur (ARQUIVO PESSOAL)
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A visita de Dom Rafael à família, no bairro Coloninha (ARQUIVO PESSOAL)
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A família recebeu Dom Rafael para um momento de oração (ARQUIVO PESSOAL)
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Dom Rafael e o menino Arthur (ARQUIVO PESSOAL)
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Arthur e Dom Rafael (ARQUIVO PESSOAL)
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