Guardas Municipais de Balneário Camboriú são presos por suspeita de tortura
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O caso ocorreu em janeiro deste ano (Fotos: Arquivo)
Os guardas estão proibidos pela Justiça de se aproximar da vítima ou das testemunhas
Dois guardas municipais de Balneário Camboriú foram detidos nesta quinta-feira (11), sob acusação de torturar um homem com deficiência mental e abandoná-lo inconsciente às margens da BR-101. O caso, que ocorreu em janeiro deste ano, foi alvo de investigação intensa pela Polícia Civil.
A prisão preventiva dos acusados foi inicialmente solicitada pela Polícia Civil, mas negada pela Justiça. No entanto, após um recurso do Ministério Público, a autorização para a prisão foi concedida. Um dos guardas foi detido em sua residência, enquanto o outro se apresentou voluntariamente no presídio após não ser encontrado pelos agentes.
Em abril, cerca de quatro meses após o incidente, os investigadores recolheram evidências nas residências dos suspeitos e nos armários deles na base da Guarda Municipal. De acordo com o inquérito, a vítima foi abordada no dia 26 de janeiro, enquanto estava às margens da Avenida Marginal Oeste. Os guardas a colocaram na viatura e a agrediram brutalmente antes de abandoná-la desacordada na BR-101. Um funcionário da concessionária que administra a rodovia encontrou a vítima e prestou socorro.
Os guardas, afastados administrativamente pela prefeitura, estão proibidos pela Justiça de se aproximar da vítima ou das testemunhas. Além disso, enfrentam um procedimento interno que ainda está em andamento.
A operação e a subsequente prisão dos guardas reforçam a seriedade com que as autoridades estão tratando casos de abuso e violência cometidos por agentes públicos, buscando justiça para as vítimas e a manutenção da ordem e do respeito aos direitos humanos.
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