Gaspar tem 97,99% da população alfabetizada
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Índice de Gaspar ficou abaixo da média do estado (Fotos: FOTO GUILHERME SPENGLER)
O índice ficou acima da média de Santa Catarina, que obteve o melhor resultado entre todos os estados da federação e Distrito Federal
Gaspar é uma das cidades de Santa Catarina com menor taxa de analfabetos. São apenas 1.179 pessoas, com 15 anos ou mais, que não sabem ler nem escrever. O índice, de 2,01% está, abaixo da média de Santa Catarina, que é de 2,67% (o menor entre todos os estados da federação e Distrito Federal). Os números são do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados no último dia 17. Em Gaspar, 57.509 pessoas foram consideradas alfabetizadas pelo levantamento do IBGE. Para se ter uma ideia, Indaial, com 2,0% de analfabetos, ficou em quinto lugar entre as cidades com 50 a 100 mil habitantes. Ainda neste grupo, São Bento do Sul é a primeira (1,7%), seguida de Campo Bom-RS (1,8%), Itapema (1,9%) e Farroupilha-RS (1,9%). Na classificação geral, Gaspar ocupa a 84ª posição entre todos os 5.570 municípios brasileiros.
No Brasil, porém, a taxa de analfabetos é mais do que o triplo registrado em Gaspar: 7%, com 11,4 milhões de pessoas analfabetas. É como se toda a população de Santa Catarina e mais 4 milhões de pessoas não soubessem ler nem escrever. A maior concentração de pessoas não alfabetizadas está na Região Nordeste, que reuniu 22 dos 25 municípios com as maiores taxas.
Mesmo assim, o Governo Federal comemorou o índice nacional apresentado pelo Censo 2022. Em 2010, por exemplo, a taxa de analfabetismo no Brasil era de 9,6%, uma queda de 2,6%. Santa Catarina também reduziu o índice de analfabetos. Há 12 anos, eram 4,1% das pessoas com 15 anos ou mais, que não sabiam ler ou escrever. Em números absolutos, a redução foi de 37.266 pessoas analfabetas no período.
O Brasil ainda tem mais de 11 milhões de analfabetos
FOTO DIVULGAÇÃO SECOM/SC
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) celebrou o resultado catarinense, que evidencia um progresso significativo na área de educação e desenvolvimento humano. Segundo o secretário do Planejamento, Edgard Usuy, a alfabetização está ligada ao desenvolvimento socioeconômico do estado. “Crianças que crescem em ambientes onde os adultos são alfabetizados têm melhores desempenhos escolares, melhores oportunidades no mercado de trabalho, o que perpetua um ciclo virtuoso de desenvolvimento educacional e socioeconômico. Hoje vemos que em Santa Catarina, a taxa de alfabetização além de ser a maior do Brasil é também maior que a média da OCDE, o que vai nos propiciar um futuro com mais inovação, mais empregos, maior produtividade e, assim, maior rendimento para as famílias catarinenses.”
O melhor
Em Santa Catarina também fica o município brasileiro com a menor taxa de analfabetos. Trata-se de São João do Oeste, localizado no Extremo Oeste catarinense cuja taxa chegou a menos de menos de 1% em 2022. Além disso, dos 10 municípios brasileiros com a menor taxa de analfabetismo, quatro estão em Santa Catarina. Florianópolis é o 10º município brasileiro com menor taxa de analfabetismo e é a Capital com a menor proporção de pessoas de 15 anos ou mais que não sabiam ler e escrever.
Gráfico revela a redução do índice de analfabetismo no Brasil nos últimos 80 anos
FONTE IBGE
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