Foco na inovação

Foco na inovação

Inovação é a palavra de ordem para quem trabalha com tecnologia. No caso de Dyego Alekssander Maas, de 23 anos, desenvolvedor de jogos, o foco de todo o seu trabalho é a inovação, ou seja, buscar novas tecnologias e aprender a lidar com elas para aplicá-las no desenvolvimento de jogos. Neste trabalho, ele tem a companhia de Maycon Roberto Souza, diretor de tecnologia e um dos sócios da Morphy Agência Interativa. “Nosso foco é diferente do que se encontra em estúdios de games", explica Maycon. "A ideia é fortalecer a marca do cliente. Ele paga para que o consumidor possa jogar, são jogos comerciais, os chamados advergames”, É da vontade de oferecer diferenciais e novidades que surge a necessidade da inovação constante. “Quando o cliente quer uma atração diferente em uma feira, ele pode procurar um jogo, algo interativo. Para este objetivo, podemos usar o kinect, aparelho que capta os movimentos da pessoa e permite jogar com os movimentos do corpo”, comenta Dyego. O desenvolvedor costuma trabalhar bastante com jogos que envolvem o kinect e também programar jogos em Unity, linguagem para criar jogos em 3D. Para Dyego, os jogos mais desafiadores e que trazem resultados diferentes são mais interessantes, por isso gosta de trabalhar com 3D. 

No momento, o jovem trabalha com o Leap Motion, um equipamento que capta o movimento das mãos, aprendendo a lidar com a programação de jogos para este tipo de ferramenta, que ainda nem chegou ao mercado. “Para trabalhar com jogos, não se pode ter preguiça de ir atrás de informação. No caso do leap, a única coisa que existe é a documentação do próprio site deste equipamento. Estou em uma área em que tudo muda muito rápido e é preciso ser autodidata, pois pouca coisa do que uso aprendi na faculdade. O interessante é fazer um curso mais focado em jogos”, adverte. Dyego relata que, devido a velocidade das mudanças, praticamente não encontra conteúdo para estudar em livros, porém aprende muito em fóruns de internet e estudos publicados por programadores e desenvolvedores de jogos.

Na palma da mão

Ter um smartphone deixou de ser um sonho para se tornar uma realidade acessível para grande parte da população brasileira. Com a explosão de vendas de smartphones, um novo mercado surgiu, o de aplicativos específicos para estas plataformas móveis.

É com o desenvolvimento destes aplicativos que Felipe Imianowsky trabalha há dois anos na Morphy Agência interativa, em Blumenau. Ele é programador iOS, ou seja, cria aplicativos a partir de uma linguagem específica para produtos da Apple, como iPads, iPhones e iPods. Antes de chegar a esta função, trabalhava com aplicativos para computadores. “O interessante de trabalhar com aplicativos é que ainda temos muito o que explorar nesta área, o que também é um desafio, já que há pouca gente trabalhando com isto de forma profissional. É difícil encontrar pessoas para trocar ideias e experiências”, conta o programador. Sem conseguir encontrar muitos profissionais na região, Felipe acaba adquirindo muito conhecimento por meio de sites especializados e blogs de programadores, onde aprende por conta própria e consegue entender o mercado de aplicativos e suas tendências.

Dos trabalhos que fez até hoje, dois foram mais marcantes, por serem mais desafiadores e, por consequência trazem uma maior carga de aprendizado. Um deles é o desenvolvimento do Bier Tab, uma rede social focada no público consumidor de cerveja, produto da própria Morphy. O outro, um aplicativo para a FIP, de Brusque, em que o comprador das lojas poderia montar diversos looks diferentes em uma boneca e assim avaliar o que deveria comprar. “Nos dois casos, não foram aplicativos tão focados em negócios. Foi a primeira vez em que lidei com uma rede social e, no segundo caso, foi o trabalho mais desafiador e diferente que fiz até agora”, relata.

De acordo com Rodrigo Camargo, de 31 anos, o maior desafio é acompanhar as mudanças que acontecem na área. “Aplicativos são novidade, de cinco anos para cá eles passaram a ser realidade. Agora vemos um mercado mais profissional, antes era comum o aplicativo ser desenvolvido na garagem de casa e por alguém que tivesse interesse na área. O aplicativo pode ser uma ferramenta de trabalho e hoje é difícil imaginar algum assunto que não tenha um aplicativo”, argumenta Rodrigo. 

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