Proprietária acredita que tenha sido um ato de vandalismo

Varanda da casa destruídaDivulgação

Em 2016, dona Odete Búrigo, 60 anos, moradora há 45 anos das proximidades da Rodovia Ivo Silveira, no bairro Bateias, teve o seu veículo, um Fiat Pálio, totalmente incendiado. O carro estava estacionado em frente à sua residência, no número 6.275. Na época, ela ficou bastante abalada, pois o veículo estava parado porque ela não tinha dinheiro para realizar o conserto e estava tentando negociá-lo. Dona Odete, até hoje, não tem ideia de quem possa ter ateado fogo ao carro, mas, na época, ela acreditava tratar-se de um ato de vandalismo. Seis anos se passaram e novamente a senhora, que é conhecida por ter trabalhado como cozinheira em CDIs de Gaspar, sofreu o que ela acredita ser um novo ataque de vândalos. 

Tudo começou por volta das 20h do último domingo (13), quando ela ouviu um grande barulho, porém, como estava sozinha preferiu não sair para ver o que estava acontecendo. "Eu fiquei com muito medo, decidi não sair porque eu poderia ser atacada", relata. Ela ligou para os seus dois filhos, que quase sempre dormem na sua casa, mas não conseguiu contato. Quando tudo se acalmou, ela saiu de casa para ver o que havia acontecido. Dona Odete se deparou com parte da varanda da sua casa destruída. Com estava escuro, ela não conseguiu ver muita coisa e retornou para dentro de casa. Passada algumas horas, novamente a senhora ouviu um grande barulho. "Era mais ou menos uma hora da manhã, parecia que iam arrancar as paredes e o telhado da minha casa", relata. Ela novamente preferiu não ir à rua, e com muito medo se trancou dentro de casa e rezou. Foi somente na manhã de segunda-feira, já com o dia claro, que Dona Odete saiu de casa e ver os estragos. A varanda inteira da casa foi derrubada. Ela ainda tenta entender porque alguém simplesmente colocou parte da sua casa abaixo. "Não tem como ter caído sozinho, era tudo muito resistente, com madeira grossa", afirma a senhora. Ela também contou ser de poucas amizades e não ter inimigos. "Eu sou uma pessoa que vivo dentro da minha casa e não faço mal a ninguém, o que eu puder fazer de bem eu faço", desabafou. Ela registrou um BO, para que a polícia investigue e descubra o autor ou autores do vandalismo.