Estado registrou um recuo de 17,1% no valor pago pelo grão em relação a 2016

Apesar de produzir a mesma quantidade de arroz em comparação a 2016, Santa Catarina tem, neste ano, uma queda de 17,1% no valor pago pelo grão. Em outubro de 2017, pagava-se na saca de 50 kg R$ 39,17. No ano passado, no mesmo período, a saca era negociada a R$ 47. Embora haja perda de valor, ela é bem menor do que a registrada em outros estados, como Rio Grande do Sul (-26,1%), Tocantins (-27,3%) e Mato Grosso (-40,8%).

Segundo a Epagri, 97% da área destinada ao plantio de arroz já foi semeada. As regiões mais adiantadas são o Litoral Norte, Alto Vale e microrregião de Araranguá. Restando áreas nas microrregiões de Tubarão e Criciúma.  

Para a safra de 2017, serão colhidos em Santa Catarina 1,17 milhão de toneladas do grão, muito próximo do que foi colhido em 2016. Mais da metade do que é produzido vem do Sul do estado, com destaque para a região de Araranguá. 

O preço está estável, sem grandes oscilações nos últimos meses. Mas os produtores temem que influências climáticas possam atingir a produção e, consequentemente, os preços. As chuvas têm ficado abaixo da média no trimestre. 

Os produtores ainda comemoram o avanço na produtividade de 30% nos últimos 10 anos, causados principalmente por uso de novos sistemas de produção, aliado a adoção de variedades mais produtivas e ao uso intenso de insumos. 

Regiões líderes de colheita (2017):

-Araranguá: 400 mil toneladas 

-Joinville: 167 mil toneladas 

-Criciúma: 167 mil toneladas 

-Tubarão: 160 mil toneladas 

-Rio do Sul: 89 mil toneladas