Como é de praxe, o futebol brasileiro retorna as atividades profissionais com os campeonatos regionais. Aliás, os "eternos" campeonatos falidos (exceção é o Paulistão). Mas é preciso atender a interesses financeiros das emissoras de TV e políticos das federações. Mas, esse é um ano atípico, pois tem Copa do Mundo. E a especulação neste primeiro semestre vai ficar por conta da lista de 22 jogadores que o técnico Tite vai levar para a Rússia. Particularmente essa Seleção não me empolga. A eliminatória para a Copa não é parâmetro. É muito fraca. Portanto, o time de Tite será mesmo testado é durante a competição, e aí tenho dúvidas. Depende de um único e excepcional jogador, Neymar. Isso é problema em uma competição de "tiro curto".

Mercado da Bola

Enquanto a bola não rola, é o mercado da compra e venda que funciona. Os times, principalmente aqueles que vão encarar a Copa Libertadores, precisam se reforçar. O Palmeiras e o Cruzeiro estão aparecendo como os times mais gastadores neste inicío de temporada, mas contratar muito não é garantia de montagem de um bom time. Exemplos não faltam. E o mercado tá bem restrito. Acontece que tem jogador que quer ficar só até a Copa, depois vai embora. Outros querem voltar também por causa da Copa. Jô, por exemplo, que trocou o Corinthians pelo futebol japonês, é um destes jogadores que pode ficar foram da lista do técnico Tite. 

A volta do aposentados

Duas notícias interessantes entre aqueles ex-jogadores, que a gente pensa não ver mais nos gramados. Primeiro é um projeto do Flamengo para recuperar o atacante Adriano. .Ele não jogaria no time principal, mas seria uma espécie de produto de marketing num time B. O próprio jogador havia apelado ao rubro-negro para que participasde desse projeto. Outro ex-jogador é o Zé Roberto, que recentemente se despediu do futebol jogando pelo Palmeiras. O jogador, que assumiria um cargo burocrático no clube paulista, pode ir para a Portuguesa, time que o revelou na década de 1990.