'Nega Queniana' vence no NE
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A corredora Cleusa Varella, mais conhecida como "Nega Queniana", moradora de Gaspar, trouxe mais um título para o atletismo da cidade "Coração do Vale". Seis meses depois, ela voltou à Maceió, a capital de Alagoas, para subir novamente no lugar mais alto do pódio. Cleusa venceu a Ultramaratona do Agreste. O desafio desta vez foi ainda maior do que em setembro do ano passando, quando ela venceu a Ultramaratona das Barras (81km). A super atleta correu quase todos os 101km do percurso com temperatura de deserto, onde a sensação térmica beirava a casa dos 50ºC. "Na largada, ainda de madrugada, o termomêtro já marcava 39ºC", contou Cleusa. Para piorar a situação, no quilômetro 25 ela errou o caminho, percorrendo cerca de 12km a mais até retornar para o trajeto original. "Neste momento bateu o desespero, comecei a chorar e pensei em desistir", relembra Cleusa, porém, a força que ela recebeu da própria organização da prova não a deixou abandonar.
Pés machucados
Os pés machucados da pisada firme em solo alagoano e a pele castigada pelo sol ainda são marcas visíveis no corpo da "Nega Queniana", que diz que valeu a pena cada metro percorrido. "Em alguns momentos, correndo sozinha em áreas desérticas, cheguei a me questionar porque estava lá, mas depois quando cruzei a linha de chegada vi que valeu a pena superar limites". Cleusa, que voltou a correr, motivada pela JM Run, corrida organizada pelo Jornal Metas, já marcou na "folhinha" o seu próximo desafio. Na semana que vem na cidade de Londrina-PR, onde ela vai correr cerca de 50km. Para quem superou mais de 100km em um local árido e escaldante, o interior do Paraná vai parecer mais um treino de domingo.
Neymar é de outro planeta
Meu pai, no alto de seus 84 anos de experiência, sendo mais de 50 envolvidos com o futebol, fez uma análise, quase três anos depois, que me deixou mais aliviado com relação à histórica goleada de 7 a 1 que sofremos para a Alemanha, na Copa de 2014. Disse-me ele durante o jogo desta semana entre Brasil x Paraguai (3 a 0 para o Brasil), que a nossa Seleção não perdeu para a Alemanha. "Quem perdeu de 7 a 1 para a Alemanha foi "meia" Seleção Brasileira, porque o Neymar não estava naquele jogo e ele é meio time do Brasil. Se o Neymar tivesse em campo jamais perderíamos de 7 a 1". O "velho" tem toda a razão, mas fica a dúvida. "E se Neymar tivesse em campo contra a Alemanha?". Nos dois últimos jogos da Seleção Brasileira, Neymar humilhou seus marcadores, com dribles e jogadas de arranque espetaculares. É o mais completo jogador que eu vi em campo no futebol brasileiro depois de Pelé. Já está na galeria dos mitos do nosso futebol, com apenas 25 anos. E Neymar evoluiu muito depois que foi para a Espanha, onde se pratica o melhor futebol do Planeta. Ou ele é de outro Planeta?
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