Fiquei simplesmente estático em frente à TV quando soube da notícia por volta das 6 horas da manhã. Inacreditável que vidas tão promissoras - muitas delas de jovens entre 20 e 30 anos - tenham partido de forma tão dolorida. A Chapecoense deixou de ser de Chapecó, para se tornar o segundo time de muitos brasileiros, quando começou a se destacar nacionalmente e internacionalmente. Há quatro anos está na Série A sem correr risco de rebaixamento em nenhum momento. No ano passado, foi até as quartas de final da Copa Sul-Americana, enfrentando o poderoso River Plate. Neste ano, voltou a fazer história e se tornou o primeiro time de futebol de Santa Catarina a disputar uma final internacional. E a Chapecoense faria muito mais, pois não tenho dúvida que tinha plenas condições de conquistar o título da Sul-Americana, mesmo que enfrentando o atual campeão da Libertadores, porém, quis o destino que o melhor momento da "Chape" fosse interrompido na véspera do primeiro jogo mais importante da vida do clube. Hoje, o Brasil inteiro chora e lamenta a perda de praticamente toda a equipe, mas a Chapecoense não acaba aqui, o sonho não será interrompido com as vidas que se foram, Ao contrário, os sonhos se renovam e se tornam ainda mais fortes com uma Chapecoense que irá dar a volta por cima, honrando suas glórias e tradições.  #forçachape 

Justa homenagem

Em seu site, a direção e jogadores do Atlético Nacional, adversário da Chapecoense na final, lamentaram a tragédia. O clube também sugere que o título da Copa Sul-Americana fique com a Chapecoense. Essa informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela Conmebol. Eu, particularmente, acho que não. Em memória a todos que morreram na tragédia, a Chapecoense, com a ajuda de outros clubes do Brasil, deveria remontar a sua equipe e ir a Medellin, talvez no próximo ano, com uma espécie de seleção nacional buscar o título que todos queriam tanto. Seria um momento histórico para o futebol brasileiro.