Os Clubes de Rotary, uma ideia lançada por Paul Harris em Chicago nos Estados Unidos em 1905, podem ser identificados por certos objetivos.

O principal deles é o ideal de servir, do qual derivam todos os outros: a prestação de serviços humanitários, a promoção de valores éticos e a promoção de paz em âmbito internacional.
Hoje eles são mais de 36.300 espalhados por 117 países e regiões geográficas.

Nada, porém impede que inspirados por estes propósitos fundamentais, clubes surjam para atender uma demanda em particular da comunidade ou região.

Ou para apoiar uma causa humanitária, ou para promover o empoderamento e combater a invisibilidade de uma parcela da sociedade.

Frequentemente assim clubes assim são descritos como formados a partir de uma causa.
Se, no momento eles são poucos, a realidade é que estão crescendo em número como informa Caio Cruz Supervisor de Suporte e a Clubes e Distritos do Escritório do Rotary Internacional no Brasil.
Muitas vezes exatamente não há uma causa, mas um interesse (de seus associados), que não é somente o tradicional, explica Caio.

“É algo novo que nunca foi tentado antes, mas é um novo olhar para a comunidade”
Estes clubes acredita ele, estão começando a examinar questões que antes eram inerentes á uma ONG.
Sinto que há um sonho de se conectar não somente com a comunidade, mas com o interesse dos associados, o que vai ao encontro de um ambiente acolhedor trazendo as pessoas mais para perto.
Poderíamos chamá-los de clubes com uma vocação humanitária específica.

Um exemplo desta nova realidade é o Rotary Clube Ponta Grossa Uvaranas - Satélite Nova Visão, Distrito 4730, que tem como objetivo desenvolver ações em prol das pessoas com deficiência.
Inclusão e acessibilidade são as razões para ele existir, explica o Presidente do novo Clube, Gabriel Felipe Fonseca, com deficiência visual congênita.

O Satélite Nova Visão, já realizou o Projeto mais Saúde Nova Visão, que ofereceu sessões de massagens, ao custo de R$ 15,00, para custear futuras inciativas em prol da comunidade,
O Clube agora pretende promover, atividades esportivas para pessoas em deficiência visual.

Reportagem de Renato Dantas e Tomaz de Alvarenga, publicado na Revista Rotary Brasil, edição- maio/2025.

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