Pimenta: Vereador Ciro Quintino busca investimentos em Brasília e Deputado Gilson Marques propõe suspensão de título de eleitor para condenados

Ciro pousou em brasília

Ciro Quintino (MDB (Fotos: Divulgação)

A vereança de Gaspar anda batendo ponto em Brasília. Depois das três vereadoras Alyne, Eli e Mara, além de Thímoti, foi a vez do vereador Ciro Quintino (MDB) aterrisar na capital federal na semana passada. Ciro, que é pré-candidato a deputado federal, cumpriu uma série de agendas atrás de investimentos e apoio para novas obras e projetos em Gaspar. No Congresso Nacional, entregou 10 ofícios (foto) com solicitações de recursos e encaminhamentos para atender demandas do município, entre elas a construção e ampliação de duas unidades básicas de saúde e a pavimentação de oito ruas. O vereador esteve nos gabinetes do deputado federal Carlos Chiodini e da Senadora Ivete da Silveira, ambos do MDB, com quem tratou sobre os pedidos e a viabilidade técnica e financeira dos projetos. “A gente sabe que boa parte dos recursos que chegam aos municípios vem por meio de emendas parlamentares. Por isso, é fundamental manter esse diálogo direto com quem está em Brasília”, afirmou Ciro.

SEM VOTO para condenados

Gilson Marques Vieira (Novo) (Fotos: Câmara dos Deputados)

O Partido NOVO obteve nesta terça feira, 18, a aprovação de uma emenda apresentada por seus deputados federais que determina a suspensão do título de eleitor de qualquer pessoa privada de liberdade, inclusive de maneira provisória (tornozeleira eletrônica). A proposta recebeu 349 votos favoráveis e apenas 40 contrários e integra o Projeto Antifacção aprovado na mesma sessão. A medida estabelece, de forma direta, que ninguém sob custódia do Estado possa participar do processo eleitoral. A suspensão do título ocorre enquanto durar a reclusão, independentemente do regime ou da existência de condenação definitiva. O deputado Gilson Marques, NOVO SC, a mudança corrige uma incoerência do sistema democrático. A proposta, alega o deputado catarinense Gilson Marques, não viola a presunção de inocência e não representa antecipação de pena. A interpretação é que a perda fática da liberdade impõe limites naturais ao exercício de direitos políticos. “Quer participar da democracia? Não cometa crime ou cumpra a pena”, disse Gilson, um dos articuladores da emenda. O texto segue agora para o Senado.

Carlucho vem aí

Ao que tudo indica, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) vai mesmo disputar uma vaga ao Senado por Santa Catarina. Para mudar essa intenção, só mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciar a desistência em manter seu filho como pré-candidato. Carlucho, como é conhecido na “cidade maravilhosa”, já até se despediu do seus colegas de bancada da Câmara Municipal de Vereadores do RJ. O simples anúncio dessa intenção rachou o eleitorado de direita em SC que é diferente do eleitorado do Amapá que aceitou candidamente José Sarney para representá-lo no Senado e lá ficou por três mandatos, depois de deixar a Presidência da República.

Carol de Toni

Se a ideia do PL é eleger o máximo possível de senadores em 2026, não é em Santa Catarina que o vereador carioca deveria desembarcar, onde existe grande possibilidade da direita eleger Carolina De Toni (PL) e Esperidião Amin (PP). O eleitorado de Carlucho é o do Rio de Janeiro que no ano passado lhe deu 130 mil votos para representá-lo na Câmara de Vereadores, fato que lhe proporcionaria, tranquilamente, uma vaga como deputado federal. Carolina de Toni pode ir para outro partido de direita, que pode ser o NOVO, tentar a vaga ao Senado e dividir os votos da direita com Carlucho e Amin.

PT de olho

Isso sem falar, que se a candidatura do ex-prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), vingar mesmo, poderemos ter mais um candidato ao senado, um pouco mais moderado, de centro-direita. É tudo que a extrema-esquerda quer, pois sem segundo turno para o Senado, começa a sonhar com a candidatura de Décio Lima (PT), atual presidente nacional do Sebrae. Aliás, foi num cenário semelhante a este que Décio surpreendeu e chegou ao segundo turno na eleição passada ao governo do estado. Será que a direita catarinense não aprendeu a lição?

SIGA O JM NAS REDES: