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Edição da semana 11/09/2025 (Fotos: Jornal Metas)
O ouro voltou a ser protagonista no mercado global. Nesta semana, o metal atingiu a máxima histórica de US$ 3,6 mil por onça, impulsionado pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed). A lógica é clara: juros menores tornam o dólar menos atrativo, abrindo espaço para que investidores busquem ativos de proteção, como o ouro.
Mas por que essa relação é tão direta? O ouro é cotado em dólar. Assim, quando a moeda americana perde força, o metal precioso se valoriza, pois se torna mais barato para investidores de outros países. Além disso, em momentos de incerteza econômica, o ouro funciona como “porto seguro”, protegendo patrimônio frente à volatilidade das moedas e dos títulos públicos.
De acordo com a Forbes, o metal já acumula alta de 38% em 2025, após avanço de 27% em 2024. Bancos centrais, como o da China, ampliaram suas compras, reforçando a demanda. Para analistas, se a economia dos EUA continuar a mostrar sinais de fraqueza, o ouro pode seguir sua escalada, com projeções chegando a US$ 3,7 mil por onça no curto prazo.
Mais que uma commodity, o ouro se reafirma como termômetro da confiança global e espelho da fragilidade do dólar.
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Metal Precioso (Divulgação)
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