TRAGÉDIA NO RS

Governo Federal diz que não faltarão recursos para reconstrução do RS

Principais lideranças políticas do país vieram ao estado e se reuniram com autoridades gaúchas

FOTO REDES SOCIAIS

Subiu para 75 o número de óbitos por conta da enchente no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do Estado também atualizou o número de desaparecidos: 103. Há, ainda, 155 pessoas feridas e 16 mil desalojadas. Outras 750 mil pessoas foram afetadas pela tragédia climática. No total, 334 municípios gaúchos foram impactados e enfrentam dificuldades. Em todo o estado, existem mais de 140 pontos  de estradas parcialmente ou totalmente bloqueados. O Estado do Rio Grande do Sul está em calamidade pública por conta da chuva que caiu desde o último dia 29 de abril. De acordo com a Prefeitura da capital, 70% da cidade está sem água. Num apelo dramático na Rádio Gaúcha, o prefeito, Sebastião Mello sugeriu às pessoas que possuem casa na praia se desloquem para o Litoral. A BR-290, a Free-Way, segue com acesso e todos os pedágios liberados. 

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O presidente Lula, o presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira, o presidente da Câmara do Senado, Rodrigo Pacheco, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachini, entre outras lideranças estiveram no Rio Grande do Sul no começo da tarde deste domingo (5). O governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo acompanham a comitiva que sobrevoou Porto Alegre e municípios da região metropolitana. Em seguida, eles se reuniram no centro de controle da enchente, na capital gaúcha. O governador Eduardo Leite e o prefeito de Porto Alegre se manifestaram, pedindo agilidade na liberação de recursos materiais e financeiros.

A resposta do presidente Lula e das demais lideranças é de que todos os recursos disponíveis serão enviados ao Rio Grande do Sul para a continuidade do trabalho de resgate às vítimas. A promessa é de que também não existirão “amarras burocráticas” para se iniciar a reconstrução dos mais de 330 municípios atingidos pela enchente. Para isso, o governo do estado e os municípios irão precisar criar um plano de ação e apresentar ao Governo Federal. O ministro Edson Fachini afirmou à Rádio Gaúcha que será preciso criar um regime de exceção para a liberação de recursos financeiros para o estado. Essa flexibilização será semelhante ao criado na pandemia, para que não haja impedimento da legislação vigente com relação ao repasse dos recursos necessários. Em algumas cidades da região metropolitana de Porto Alegre a água começou a baixar lentamente, porém, na Capital, o Guaíba, que recebe toda a água das bacias existentes na região, segue 5 metros acima do seu nível e as pessoas continuam sendo retiradas de suas casas.

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