Polícia quer parceria com a comunidade

 Ilhota é um município com poucos habitantes, aproximadamente 12 mil, porém é visto constantemente nos noticiários por causa de crimes bárbaros, que muitas vezes nem são cometidos ali, mas acabam tendo suas vítimas deixadas jogadas em vielas próximas às rodovias que cortam a cidade.

Há poucas semanas, em um espaço de sete dias, foram encontrados dois corpos de mulheres assassinadas. Uma delas já foi reconhecida, porém, a outra ainda aguarda identificação no Instituto Médico Legal.

Esse tipo de crime dá muito trabalho ao único investigador existente na delegacia porque trata-se, na maioria das vezes, de pessoas que não têm nenhum vínculo com a população da cidade e por isso existe uma grande dificuldade de obter informações para se chegar aos criminosos.

O investigador e responsável pela delegacia, Márcio Thome, acredita que o trabalho seria facilitado se a comunidade ajudasse, dando informações de situações suspeitas, como um carro desconhecido em ruas de pouco movimento.

gMuitos desses crimes não são praticados aqui e por isso temos dificuldade de descobrir como aconteceu. Se a comunidade fornecesse pistas ajudaria no nosso trabalhoh, declarou.

Márcio está desde setembro de 2007 à frente da Polícia Civil de Ilhota e acredita que em qualquer situação a população tem que ser parceira das forças policiais.

gNão importa qual tipo de crime, se a comunidade denunciar poderemos chegar aos autores. Isso pode ser feito por meio do número de telefone 181 e de forma sigilosa. Essa é a arma mais eficiente na luta contra a criminalidadeh, finalizou.

 

 

Delegacia de Ilhota

A Polícia Civil de Ilhota é subordinada à Comarca de Gaspar, comandada pelos delegados Paulo Norberto Koerich e Grace Closs e tem como colaboradores, dois funcionários cedidos pela prefeitura de Ilhota, além do investigador reponsavél.